20.3.07

O Brilho das Imagens no M. N. Arte Antiga

Do site do Museu Nacional de Arte Antiga

Pintura e Escultura Medieval do Museu Nacional de Varsóvia (séculos XII-XVI)

1 de Março a 17 de Junho de 2007

A selecção de peças é bem demonstrativa da evolução das principais expressões criativas e das declinações formais da Arte Gótica num vasto espaço territorial centro-europeu, surpreendendo não só pela escala e magnificência visual de muitas das pinturas e esculturas que integram este percurso expositivo, como também pela complexidade dos seus referentes plásticos face a modelos e centros polarizadores (Itália e Flandres) da arte ocidental europeia durante a Baixa Idade Média.
Ora evidenciando um franco acolhimento de influência externas, ora privilegiando linguagens de cariz mais local e vernacular, as obras expostas propõem assim, para além do seu imediato potencial de deslumbramento, uma intensa percepção das relações entre centros e periferias artísticas num largo período histórico (séculos XII-XVI), estimulando também nesse contexto um diálogo fundamental com a diversidade do próprio acervo do MNAA em pintura e escultura.
Se tivermos em conta que num âmbito nacional e internacional a cedência temporária de pinturas e esculturas de idêntica cronologia e de idêntica fragilidade material deixou de ser uma prática recorrente para se transformar num facto singular, não há dúvida que a possibilidade de ver um tão relevante conjunto de obras medievais temporariamente retiradas, pela primeira vez, da notável exposição permanente do principal museu da Polónia, constitui uma oportunidade rara e um acontecimento a não perder.
A inclusão de “O Brilho das Imagens” na programação de exposições temporárias do Museu Nacional de Arte Antiga em 2007 conta uma vez mais com o apoio concedido pelo seu mecenas exclusivo, o Millennium bcp.

Visitas guiadas pelo Serviço de Educação, com inscrição presencial no próprio dia:

Terça a Sexta-Feira às 15h 00m.

Domingos 1 de Abril, 6 de Maio e 3 de Junho às 11h 30m e 15h 30m.

Para marcação de visitas de grupo, contactar o Serviço de Educação pelo telefone 213912824 (directo) ou 213912800 (geral).

Tirado do site do MNAA

São Carlos e as vozes

Não gosto particularmente de Pinamonti e parece-me que a sua gestão, a nível artístico, pariu quase sempre ratos. Poucos foram os momentos de ópera verdadeiramente satisfatórios. Houve o Wozzek, claro. Mas preferia o tempo em que se apostava menos em produções de estadão para se poder pagar a cantores. Se cantavam em Londres, Berlim ou Nova Iorque, também vinham a Lisboa. Agora vêm os cantores que fazem carreiras assim-assim em teatros menores. Se não fosse a Gulbenkian, não poderíamos nunca ouvir algumas das vozes mais importantes que andam por aí, mesmo que de qualidade ou gosto discutível.

Barbara - Dis, quand reviendras-tu?


Voilà combien de jours, voilà combien de nuits,
Voilà combien de temps que tu es reparti,
Tu m'as dit cette fois, c'est le dernier voyage,
Pour nos cœurs déchirés, c'est le dernier naufrage,
Au printemps, tu verras, je serai de retour,
Le printemps, c'est joli pour se parler d'amour,
Nous irons voir ensemble les jardins refleuris,
Et déambulerons dans les rues de Paris,

Dis, quand reviendras-tu,
Dis, au moins le sais-tu,
Que tout le temps qui passe,
Ne se rattrape guère,
Que tout le temps perdu,
Ne se rattrape plus,

Le printemps s'est enfui depuis longtemps déjà,
Craquent les feuilles mortes, brûlent les feux de bois,
A voir Paris si beau dans cette fin d'automne,
Soudain je m'alanguis, je rêve, je frissonne,
Je tangue, je chavire, et comme la rengaine,
Je vais, je viens, je vire, je me tourne, je me traîne,
Ton image me hante, je te parle tout bas,
Et j'ai le mal d'amour, et j'ai le mal de toi,



Dis, quand reviendras-tu,
Dis, au moins le sais-tu,
Que tout le temps qui passe,
Ne se rattrape guère,
Que tout le temps perdu,
Ne se rattrape plus,

J'ai beau t'aimer encore, j'ai beau t'aimer toujours,
J'ai beau n'aimer que toi, j'ai beau t'aimer d'amour,
Si tu ne comprends pas qu'il te faut revenir,
Je ferai de nous deux mes plus beaux souvenirs,
Je reprendrai la route, le monde m'émerveille,
J'irai me réchauffer à un autre soleil,
Je ne suis pas de celles qui meurent de chagrin,
Je n'ai pas la vertu des femmes de marins,

Dis, quand reviendras-tu,
Dis, au moins le sais-tu,
Que tout le temps qui passe,
Ne se rattrape guère,
Que tout le temps perdu,
Ne se rattrape plus...

Johnny Guitar

Assim soa em castelhano:
Miénteme, dime que me quieres!

O Grande Silêncio - Die Grosse Stille


Phillip Gröning realizou este filme sobre o silêncio dos monges cartuxos isolados nos Alpes, perto de Grenoble. Um filme que medita sobre a meditação. Um filme com imagens que parecem pinturas do séc. XVII. A primeira cena é um longo plano de um monge em oração no genoflexório.