A palavra a Glória Saraiva:
O Povo diz:
"Verão de São Martinho são três dias e mais um bocadinho",
relembrando o milagre que aconteceu depois de São Martinho ter socorrido um mendigo enregelado, cortando com a espada a sua capa em duas metades; o sol então terá brilhado como se o Verão tivesse retornado.
"Verão de São Martinho são três dias e mais um bocadinho",
relembrando o milagre que aconteceu depois de São Martinho ter socorrido um mendigo enregelado, cortando com a espada a sua capa em duas metades; o sol então terá brilhado como se o Verão tivesse retornado.
Diz ainda o Povo:
"Pelo São Martinho, castanhas assadas, pão e vinho".
Assim se assam castanhas, bebe-se jeropiga ou água-pé, e que melhor, num Magusto, do que a música para nossas tristezas espantar?
"Pelo São Martinho, castanhas assadas, pão e vinho".
Assim se assam castanhas, bebe-se jeropiga ou água-pé, e que melhor, num Magusto, do que a música para nossas tristezas espantar?
Aqui vos deixo a magnífica Elisabete, na interpretação da arietta da opereta "La Périchole", de Offenbach, que foi propositadamente embebedada:
Ah quel dîner je viens de faire
Ah! quel dîner je viens de faire!
Et quel vin extraordinaire!
J'en ai tant bu, mais tant tant tant,
Que je crois bien que maintenant
Je suis un peu grise. Mais chut!
Faut pas qu'on le dise! Chut!
Si ma parole est un peu vague.
Si tout en marchant je zigzague,
Et si mon oeil est égrillard.
Il ne faut s'en étonner, car...
Je suis un peu grise, mais chut!
Faut pas qu'on le dise! Chut!
La Brava Matos, que há poucas semanas cantou em São Carlos Élisabeth de Valois em "Don Carlo", de Verdi, com estrondoso êxito, soma e segue numa carreira cada vez mais internacional e reconhecida.
Pela segunda vez, e após a sua estreia com "La Fanciulla del West" há quase um ano, voltará a pisar as sagradas tábuas do Met de Nova Iorque, já no próximo dia 17 às 7:30 pm. Por cá, estaremos com cinco horas de avanço.