"Há (...) aqui uma árvore tão grande e tão velha que um pintor deveria vir de Inglaterra só para a ver. Os troncos e os ramos são cobertos de fetos, formando com a folhagem escura da árvore o mais pitoresco contraste", terá dito o poeta inglês Robert Southey a propósito de um sobreiro que encontrara na Quinta do Relógio. Parece que a rainha D. Amélia também se deixou enfeitiçar pelo sobreiro e terá exclamado que "vale mais a sobreira dos fetos do que Cascais e Estoris, tudo junto".
Certo é que, quando passamos à Quinta do Relógio, mesmo à beira da estrada, vive um sobreiro muito antigo e, ao pé dele, duas imponentes araucárias.
A casa já viu melhores dias e actualmente encontra-se completamente esventrada. Ainda assim, o jardim produz belas camélias e a sua "Madame Cachet" obteve o prémio máximo.