Já não temos Dimitra Theodossiou como diva, mas rainha morta, rainha posta. Chelsey Schill foi ontem coroada de aplausos. Mesmo antes de terminar a ária Gualtier Maldè... Caro nome, e em grande aflição e arrastamento de notas, tudo muito lento ou ela não aguentaria, já se ouvia um Bravo! Com tanto atabalhoamento aplaudido de modo efusivo ao longo da récita de 14 de Dezembro (Cortigiani, o quarteto...), a direcção do Teatro de São Carlos deve estar a rir à grande e à francesa. Para quê investir em cantores caros? O público gosta sempre, desde que possa cantarolar umas árias. Como Duque de Mântua, Saimir Pirgu foi o menos mau dos cantores. Do resto, nem vale a pena falar. Um "Rigoletto" para esquecer. Vil razza dannata.
(Nem se exigia tanto.)
GILDA
Gualtier Maldè... nome di lui sì amato,
ti scolpisci nel core innamorato!
Caro nome che il mio cor
festi primo palpitar,
le delizie dell'amor
mi dêi sempre rammentar!
Col pensier il mio desir
a te sempre volerà,
e fin l'ultimo sospir,
caro nome, tuo sarà.
Ler a crítica de Augusto M. Seabra no Letra de Forma:
Ah! La maledizione!! - I
Ah! La maledizione!! - II
(Nem se exigia tanto.)
GILDA
Gualtier Maldè... nome di lui sì amato,
ti scolpisci nel core innamorato!
Caro nome che il mio cor
festi primo palpitar,
le delizie dell'amor
mi dêi sempre rammentar!
Col pensier il mio desir
a te sempre volerà,
e fin l'ultimo sospir,
caro nome, tuo sarà.
Ler a crítica de Augusto M. Seabra no Letra de Forma:
Ah! La maledizione!! - I
Ah! La maledizione!! - II