16.3.07

Die Walküre - acto I

Ele é Peter Hofmann, ela é Jeannine Altmeyer (uma vez foi Brünnhilde em São Carlos). Siegmund e Sieglinde, o par de gémeos apaixonados, no final do I acto de "A Valquíria". Como deve ser. Ainda Bayreuth, Chéreau e Boulez a dirigir.

Götterdämmerung

Na cena final do "Crepúsculo dos Deuses" volta a haver fogo mágico. Gwyneth Jones "incendiou" Bayreuth. É um pedaço da melhor música que alguém alguma vez compôs.

Fogo mágico em Bayreuth

CENA FINAL DE "A VALQUÍRIA"
Brünnhilde era Gwyneth Jones e Wotan era Donald McIntyre. Patrice Chéreau encenou e decidiu que quando Brünnhilde adormece nos braços do pai, tem mesmo de haver fogo mágico.

WOTAN (Wotans Abschied)
Leb' wohl, du kühnes, herrliches Kind!
Du meines Herzens heiligster Stolz!
Leb' wohl! Leb' wohl! Leb' wohl!
Muss ich dich meiden,
und darf nicht minnig
mein Gruss dich mehr grüssen;
sollst du nun nicht mehr neben mir reiten,
noch Met beim Mahl mir reichen;
muss ich verlieren dich, die ich liebe,
du lachende Lust meines Auges:
ein bräutliches Feuer soll dir nun brennen,
wie nie einer Braut es gebrannt!
Flammende Glut umglühe den Fels;
mit zehrenden Schrecken
scheuch' es den Zagen;
der Feige fliehe Brünnhildes Fels!
Denn einer nur freie die Braut,
der freier als ich, der Gott!

Der Augen leuchtendes Paar,
das oft ich lächelnd gekost,
wenn Kampfeslust ein Kuss dir lohnte,
wenn kindisch lallend der Helden Lob
von holden Lippen dir floss:
dieser Augen strahlendes Paar,
das oft im Sturm mir geglänzt,
wenn Hoffnungssehnen das Herz mir sengte,
nach Weltenwonne mein Wunsch verlangte
aus wild webendem Bangen:
zum letztenmal
letz' es mich heut'
mit des Lebewohles letztem Kuss!
Dem glücklichen Manne
glänze sein Stern:
dem unseligen Ew'gen
muss es scheidend sich schliessen.
Denn so kehrt der Gott sich dir ab,
so küsst er die Gottheit von dir!



(gabrilu06)

Wotan
Adeus, minha criança temerária e magnífica!
Tu, o orgulho sagrado do meu coração!
Adeus! Adeus! Adeus!
Tenho de te abandonar
e não voltarei a dar-te, com amor, a saudação.
Não tornarás a cavalgar a meu lado,
nem me trarás mais o hidromel.
Tenho de te perder, a ti, que eu amo,
tu, a alegria dos meus olhos.
Que arda aqui um fogo nupcial,
como nunca ardeu antes!
Que as chamas incandescentes incendeiem o rochedo
e com o seu terror afastem os medrosos.
Que os cobardes fujam do rochedo de Brünnhilde!
Só um libertará a noiva,
o que for mais livre que eu, o Deus!

Este par de olhos brilhantes,
que tantas vezes acariciei,
quando a tua valentia merecia um beijo,
quando um louvor aos heróis
fluía dos teus lábios de criança;
Este par de olhos luminosos,
que nas tempestades me sorria,
quando o desespero me consomia o coração,
quando o meu desejo procurava os prazeres do mundo
por caminhos tortuosos;
Que uma última vez eu os possa beijar,
com o último beijo do adeus!
Que ao homem feliz brilhe a sua estrela,
para o infeliz imortal ela apaga-se.
Assim se afasta o Deus de ti,
roubando-te a divindade com este beijo!

Loge, hör'! Lausche hieher!
Wie zuerst ich dich fand, als feurige Glut,
wie dann einst du mir schwandest,
als schweifende Lohe;
wie ich dich band, bann ich dich heut'!
Herauf, wabernde Lohe,
umlodre mir feurig den Fels!
Loge! Loge! Hieher!
Wer meines Speeres Spitze fürchtet,
durchschreite das Feuer nie!



(TheChromiumDragon)

Loge, ouve! Aparece!
Como te vi pela primeira vez, como labareda,
como uma vez me desapareceste,
chama ardente.
Porque te submeti, agora te invoco!
Sobe, chama mágica,
Envolve o rochedo de fogo!
Loge! Loge! Aqui!
Aquele que temer a ponta da minha lança
jamais atravessará este fogo!

Parsifal - Poul Elming e Waltraud Meier

Poul Elming também cantou o Parsifal em São Carlos. Aqui é em Berlim. Estamos no jardim mágico de Klingsor e as televisões são as raparigas-flores que tentam seduzir Parsifal. Ele pergunta-lhes se elas são flores, uma vez que cheiram tão bem. Até que chega Kundry, a sedutora-mor, na voz gloriosa de Waltraud Meier, chamando por Parsifal.

(argesarge)

Elisabete Matos - Sieglinde

Elisabete Matos cantou a Sieglinde em Barcelona. Eis um excerto do I acto de "A Valquíria" (com cortes).

Elisabete Matos

Tenho um amigo que tem uma costela espanhola e gosta muito de cantar D'España vengo. Dedico-lhe este vídeo.

Maurice Béjart - Bolero (II)

Ravel e os braços de Maya Plisetskaya

Maurice Béjart - Bolero (I)

Béjart criou o Bolero para os braços de Maya Plisetskaya. Aqui dançam Elisabeth Ros e Octavio Stanley. O solista dança sobre um estrado, à volta do qual estão sentados os homens. Pouco a pouco, estes levantam-se e entram num jogo sedutor com uma grande carga erótica.


Pina Bausch

Cafe Müller

(rphilippart)

Pina Bausch

A Sagração da Primavera

Franco Corelli - Turandot

Ninguém cantou assim Non piangere Liu.



Calaf:
Non piangere, Liù!
Se in un lontano giorno io t'ho sorriso,

per quel sorriso, dolce mia fanciulla, m'ascolta:
il tuo signore sarà domani, forse solo al mondo…
Non lo lasciare, portalo via con te!

Dell'esilio addolcisci a lui le strade!
Questo, o mia povera Liù,
al tuo piccolo cuore che non cade,
chiede colui che non sorride più!

Franco Corelli - La Forza del Destino

Encontram-se verdadeiras pérolas no youtube. Uma é o Corelli a cantar La vita è inferno... O tu che in seno agli angeli, de "La Forza del Destino", em Nápoles, 1958.


(dukny)
ALVARO:
La vita è inferno all'infelice.
Invano morte desio!
Siviglia!
Leonora!
Oh, rimembranza!
Oh, notte ch'ogni ben mi rapisti!
Sarò infelice eternamente, è scritto.
Della natal sua terra il padre volle
Spezzar l'estranio giogo,
E coll'unirsi all'ultima dell'Incas
La corona cingere confidò.
Fu vana impresa.
In un carcere nacqui;
M'educava il deserto;
Sol vivo perché ignota
È mia regale stirpe!
I miei parenti
Sognaro un trono, e li destò la scure!
Oh, quando fine avran
Le mie sventure!

O tu che in seno agli angeli
Eternamente pura,
Salisti bella, incolume
Dalla mortal jattura,
Non iscordar di volgere
Lo sguardo a me tapino,
Che senza nome ed esule,
In odio del destino,
Chiedo anelando,
Ahi misero,
La morte d'incontrar.
Leonora mia, soccorrimi,
Pietà del mio penar!
Pietà di me!

Kirsten Flagstad canta Brünnhilde

Das Rheingold
















"O Ouro do Reno" do Teatro de São Carlos acabou assim: os deuses acenando da tribuna real.

Plumérias

Uma amiga minha tem plumérias no jardim.

Tristão e Isolda em quatro versões pré-rafaelitas

1 - August Spieß
2 - Edward Blair Leighton
3 - Rogelio de Egusquiza
4 - John William Waterhouse




Óbidos

Um dia em Óbidos, onde as olaias já floresciam.




Palácio da Pena

Quem passeia pelo Parque da Pena pode apreciar vistas deslumbrantes. Os fetos arbóreos estão entre as muitas espécies exóticas que o povoam.



Palácio da Pena

O Palácio da Pena é um dos monumentos mais belos em Portugal. Foi mandado construir por um príncipe alemão e rei de Portugal, primo de Luís II da Baviera, que gostava muito de música e acabou por casar, após a morte de Dona Maria II, com uma cantora que conheceu em São Carlos.



















Dom Fernando II













Elise Hensler, condessa de Edla