Operalia (FB) |
Ontem ficámos a conhecer os vencedores do Operalia 2011: a soprano sul-africana Pretty Yende e o tenor norte-americano René Barbera. Auguri.
Pretty Yende iniciou os estudos musicais na Cidade do Cabo e em 2009 foi admitida no curso de aperfeiçoamento da Accademia Teatro Alla Scala (via Opera Chic).
A final do Operalia 2011 está no medici.tv.
Uma ópera tão bonita, em muitos aspectos superior à Ana Bollena, e que nunca aparece em cena.
ResponderEliminarEsta aria é só um dos tantos momentos belissimos.
Pode ser que desperte a imaginação de algum director de ópera.
Gostei da rapariga!
Ele também foi óptimo a cantar as árias do Tonio :)
ResponderEliminarGostei muito dos dois :)
Andreia,
ResponderEliminarTambém gostei do René.
J. Ildefonso,
Talvez alguém te ouça... A Pretty parece dar muito bem conta do recado.
soprano muito interessante
ResponderEliminarraios, agora que começava a ouvir o werther, tenho de me registar na medici tv para continuar grrr
ResponderEliminarPode registar-se. É gratuito.
ResponderEliminarSolved.
ResponderEliminarO tenor é bom, mas pouco expressivo, demasiado legato e pouca interpretação.
São ambos promissores. E a operáçia tem trazido grandes vozer para a cena lírica mundial. Espero que assim continue.
ResponderEliminarObrigado pela notícia.
Caro Plácido,
ResponderEliminarum aparente excesso de legato não me parece constituir um problema. Muito pelo contrário.
A Operalia é uma iniciativa fantástica de Placido Domingo, que demonstra bem o seu amor pela arte que pratica.
ResponderEliminarGostei de ouvir Rene Barbera, e desejo que o possamos ouvir com deleite muitas vezes e durante muito tempo.
Quanto a Pretty Yende (há pais com muita confiança no futuro - desta vez acertaram) não é talvez esta a ária que melhor lhe assenta, ou é impressão minha? Mas estou a ouvir outros clips em que canta mais em delicadeza e menos em força, e a gostar.
Como já disseram outros amigos deste blogue, ambos prometem.
Hugo Santos,
ResponderEliminarNem mais.
Gi,
O som do YT é muito enganador. Experimenta ouvir Pretty Yende no medici.tv. Talvez uma ou outra nota tenha saído menos bem mas verás que a voz é muito mais suave que neste clip.
Que voz excelente e que volume! Tem todas as técnicas belcantistas, mas espera-se outro timbre. Eu reencaminhava-a para cantar Wagner.
ResponderEliminarJoão Ildefonso,
Discordo EM ABSOLUTO contigo. A Beatrice di Tenda e a Anna Bolena partilham a mesma tipologia de vozes principais( soprano, mezzo, tenor e baixo), mas A Beatrice di Tenda de Bellini está mesmo abaixo dos Capuletos e Montéquios, enquanto a Anna Bolena está entre as melhores óperas de Donizzetti. És capaz de me dizer onde é que na ópera de Bellini há qualquer coisa que se compare ao confronto Anna/Giovanna, imortalizado pela dupla Callas/Simionato ou qualquer coisa que se aproxime da ária e cena final de Anna antes de ser executada? O Final de Anna Bolena é do melhor Donizetti, só comparável em termos dramáticos aos finais da Maria Estuarda ou da Lucrezia Borgia.
Achas esta ária de Bellini da Beatrice di Tenda muito inspirada? Eu não acho. Acho mesmo um acumular de "cliches" belcantistas.
Só agora é que ouvi o tenor. "Habemus tenorem". Que voz maravilhosa! Grande tenor. Respira voz.
ResponderEliminarRaul,
ResponderEliminarO problema é ficarmos cheios de vontade de ouvir estes cantores ao vivo.
Caro Hugo Santos,
ResponderEliminarNa minha opinião, o "bel canto" faz-se de diversidade; um legato constante, em detrimento de um staccato que, neste caso, traduziria a convicção de Tonio em casar-se com Marie, pode acabar por ser inconveniente. É também da diversidade de opiniões que resultam debates interessantes. :-)
Cumps.
Caro Plácido,
ResponderEliminarjulgo estarmos perante duas questões diversas: por um lado, a respeitante aos predicados técnicos inerentes a um dado instrumento, entre os quais, uma emissão vocal fluente não será, de todo, desprezível. Por outro, a expressividade da linha de canto, apoiando-se em nuances ao nível da coloração da voz, controle do jogo dinâmico e apuro na dicção contribui para a tal diversidade interpretativa que mencionou no seu comentário.
Caro Raul,
ResponderEliminarnão se esqueça do final do Roberto Devereux, pese embora o "momentum" dramático seja, porventura, mais breve comparativamente quer à Anna Bolena como à Maria Stuarda.
Ola Raul.
ResponderEliminarO dueto equivalente ao Ana/Giovanna na Beatrice di Tenda nao existe porque o Bellini nao teve tempo ta,mbem por essa razao a aria final e reciclada de outra opera. Gosto muito das arias da protagonista e do concertato do I acto. Tal como o Bellini disse " nao acho que envergonhe as suas irmas". Se tivesse vivido mais tempo talvez tivesse escrito o referido dueto e substituido a aria final.
PS estou em Franca nao me entendo com o teclado
Olá!
ResponderEliminarEncontrei este blogue ao acaso mas deixei-me ficar e estou a gostar muito do que estou a ler.
Parabéns!
Um abraço
http://www.rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/