A lista de prémios e distinções de Daniel Barenboim, de âmbito cultural e humanista, é extensa. Agora foi-lhe atribuído, e à West-Eastern Divan Orchestra, o Prémio Paz de Vestfália, criado em 1998 para comemorar os 350 anos da Paz de Vestfália, que deu por terminada a Guerra dos Trinta Anos.
De facto, Barenboim tem feito um trabalho notável com a orquestra que fundou com Edward Said. Pode parecer pouco, tendo em conta a aparente irresolubilidade dos conflitos no Médio-Oriente, mas, et pour cause, é tanto. No Facebook existe um grupo que propõe que lhe seja atribuído o Nobel da Paz.
De facto, Barenboim tem feito um trabalho notável com a orquestra que fundou com Edward Said. Pode parecer pouco, tendo em conta a aparente irresolubilidade dos conflitos no Médio-Oriente, mas, et pour cause, é tanto. No Facebook existe um grupo que propõe que lhe seja atribuído o Nobel da Paz.
(...) the West-Eastern Divan Orchestra brings together musicians from Israel, Palestine, Syria, Lebanon, Jordan, Egypt – joined by a number of musicians from Iran, Turkey and Spain – with the aim to perform music and promote reflection and understanding.
Sou capaz de aderir a esse grupo: para mim faz muito mais sentido reconhecer com o Nobel da Paz o trabalho de Baremboim a favor da conciliação no Médio-Oriente do que tê-lo dado a Obama.
ResponderEliminarPor acaso, Gi, penso que não foste a única pessoa a pensar isso.
ResponderEliminarLOL Calculo.
ResponderEliminarNão adiro porque me sentiria parte de uma tremenda injustiça propor um para o Nobel(deve ser porque está vivo) e, esquecer o outro (deve ser porque Edward Said está morto e era palestiniano).
ResponderEliminarMaria Helena
Helena,
ResponderEliminarSeria também uma forma de homenagear Edward Said.
Ninguém, absolutamente ninguém saberia e sentiria mais do que Barenboim que o prémio seria também para Said. Aliás até haveria forma de o atribuírem aos dois dado que é possível que o prémios seja oferecido a uma organização (já o foi por exemplo à cruz Vermelha). A Orquestra merecia esse prémio ... Vou aderir. Aliás sou absolutamente fã de Barenboim.
ResponderEliminarCreio dever ser mais clara no que escrevi: não duvido do merecimento de D. Barenboim quanto ao Nobel. Tão pouco me atrevo a pensar, ou insinuar sequer, do sentimento de Barenboim por Said.
ResponderEliminarNão é D. Barenboim que se propõe a candidato para o Nobel: propõem-no.
E quem o faz sem o Edward Said ao lado comete uma enorme injustiça,em minha opinião,disse no comentário anterior.
E reafirmo que não quero ser cúmplice dessa injustiça e tão pouco que tenha alguma reserva quanto ao valor de D. Barenboim.
Quanto a um receber o prémio ser uma forma de homenagear o outro não é credível, para mim; seria o mesmo que eu afirmar que quando Saramago recebeu o Nobel foi uma forma de homenagear os comunistas portugueses.
Maria Helena
Cara Maria Helena, creio que foi clara e concordo pelo menos em parte, isto é na parte que diz que Said mereceria tanto quanto Barenboim. Por isso eu ter sugerido que em justiça o prémio Nobel deveria ser proposto para a Orquestra, obra de ambos e assim prémio para ambos, vivos ou falecidos ...
ResponderEliminarCaro Fernando, completamente de acordo.
ResponderEliminarProposta do Nobel para a Orquestra.
Maraia Helena