Falta cumprir-se o sonho.
Gabriela Canavilhas reuniu-se ontem à tarde com Christoph Dammann e consta que levava na carteira um convite para a demissão do actual director artístico do Teatro Nacional de São Carlos.
Pelos vistos, o Ministério da Cultura entrou em negociações com o Senhor Dammann, negociações essas que visam definir e enquadrar o papel do actual director nos objectivos do teatro de ópera. O que quererá isso dizer?
A dois anos do termo do contrato, Dammann, penso eu, exigirá uma indemnização choruda. Garanto, porém, à Senhora Ministra que, se me sair o Euromilhões - e eu saio daqui directo para a tabacaria -, a ajudo a pagá-la.
Gabriela Canavilhas reuniu-se ontem à tarde com Christoph Dammann e consta que levava na carteira um convite para a demissão do actual director artístico do Teatro Nacional de São Carlos.
Pelos vistos, o Ministério da Cultura entrou em negociações com o Senhor Dammann, negociações essas que visam definir e enquadrar o papel do actual director nos objectivos do teatro de ópera. O que quererá isso dizer?
A dois anos do termo do contrato, Dammann, penso eu, exigirá uma indemnização choruda. Garanto, porém, à Senhora Ministra que, se me sair o Euromilhões - e eu saio daqui directo para a tabacaria -, a ajudo a pagá-la.
A RR lembra que Damman (...) tem gerido um orçamento cada vez mais magro, com um apoio mecenático também reduzido, mas eu pergunto se não haveria uma espécie de ciclo vicioso maus-espectáculos-pouco-dinheiro, e se não haveria maneira de quebrar esse ciclo, maneira que obviamente o sr. Damman não encontrou.
ResponderEliminarO que me chateia é que anda este país tipo cata-ventos, sem rumo, e nós, os contribuintes, passamos a vida a pagar indemnizações a quem foi indevidamente contratado para um lugar qualquer para o qual não tinha competência.
ResponderEliminarO que eu gostava era de poder exigir a Isabel Pires de Lima e a Mário Vieira de Carvalho que partilhassem as despesas da indemnização a Dammann e me deixassem gozar o meu Euromilhões em paz.
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminarpenso de igual forma. A incompetência não se restringe a Dammann. Abrange igualmente aqueles que o nomearam.
Pois o problema parece ser exactamente esse, o contrato que ele tem na mão implica uma indemnização choruda, que deve rondar os 400 mil pelos dois anos que faltam. Ora, como sabemos, o dinheiro não abunda, e o S. Carlos ficará ainda mais debilitado financeiramente. Vamos dar tempo à ministra para resolver o problema, sem pressões. Ela já mostrou que o sabe fazer, e sem partir a loiça toda. Eu aposto em duas semanas.
ResponderEliminarBoa aposta, caro anónimo.
ResponderEliminarAnónimo,
ResponderEliminarO Senhor Dammann soube muito bem tomar conta do seu contrato, não fosse o diabo tecê-las. Pena foi o TNSC não se ter precavido de modo a poder exigir-lhe igual montante no caso de ser obrigado a destitui-lo do cargo por gestão danosa. Num caso desta gravidade, o Estado português deveria ter direito a indemnização.
Neste país a impunidade é a palavra de ordem.M V de Carvalho e P de Lima são tão ou mais responsáveis.Colocaram no S.Carlos um pronvinciano cuja visão não lhe permite fazer mais.Eles são responsáveis,SIM!
ResponderEliminarAté que enfim!
ResponderEliminarE quem devia pagar a indemnização? Não devia ser quem o contractou?
ResponderEliminarOxalá que vá e não volte!