Born in Munich, July 10, 1969, tenor Jonas Kaufmann has made sensational debuts in recent seasons in many of the world's leading opera houses... Temos tenor.
Em 1817, mais coisa menos coisa, Caspar David Friedrich pintou uma das obras mais representativas do romantismo alemão: "Der Wanderer über dem Nebelmeer" (O viajante sobre o mar de névoa, actualmente na Kunsthalle de Hamburgo).
(imagem daqui)
Esta obra serviu de base à capa do novo disco de Jonas Kaufmann, "Sehnsucht" (Saudade), a sair antes do fim de Maio. Como o título indica, trata-se de um disco com gravações de árias alemãs, de compositores do período romântico e pré-romântico, a saber: Mozart, Beethoven, Schubert e Wagner, com Claudio Abbado e a Mahler Chamber Orchestra.
Veja-se ainda este excerto de "La Traviata", que Kaufmann cantou em Paris com Christine Schäfer, visite-se o seu MySpace e ouça-se In fernem Land, de "Lohengrin".
(leonorafl)
Excelente cantor...e um belo homem...
ResponderEliminarAbraço.
Não são precisas muitas palavras...estamos na presença de uma certeza.
ResponderEliminarQue voz bonita, Paulo!
ResponderEliminarSerá que o ouviremos, um dia, nesta lusitana terra?!
Beijo
Maria Helena
Já tinha gostado muito do Florestan dele, no excelente Fidelio de Harnoncourt. Lembra-me o Jon Vickers.
ResponderEliminarParece menos à vontade em ópera italiana...
Abraços,
Mário
Pinguim,
ResponderEliminarTotalmente de acordo.
José,
Penso que estas amostras confirmam aquilo que já se suspeitava.
Maria Helena,
Deixa-me suspirar? Bem. Se eu pudesse fazer um embrulho com um certo senhor lá dentro e despachá-lo por correio azul para a Alemanha e me convidassem para seu substituto, pode ter a certeza que numa próxima temporada do TNSC teríamos o Kaufmann a cantar o Siegmund na tetralogia completa. Deixo que adivinhe quem seria a Sieglinde. Os alemães dizem wenn schon, denn schon, que eu traduzo livremente assim: ou bem que é, ou então não é.
Mário,
Quando Kaufmann canta Siegmund, ou mesmo Lohengrin, nota-se de facto uma semelhança com o timbre de Vickers. Vamos esperar que ele cá venha para podermos tirar isso a limpo.
Paulo,
ResponderEliminarEstou certa que, de certezinha, que traria a "nossa" Elizabete Matos que tão mal tratada foi...
Maria Helena
Tem direito a um doce à sua escolha, Maria Helena.
ResponderEliminarVou aproveitar a boleia da campanha eleitoral para me candidatar ao cargo. Vota em mim?
Já tenho programa musical, hehe. Obrigada, Paulo.
ResponderEliminarAh, se te candidatares, não será só a Maria Helena a votar em ti :-)
Talvez ainda consiga subornar mais alguns eleitores.
ResponderEliminarPara além de votar em si, farei uma campanha de angariação de votos que deixará estupefacto o lobby do Sr. Pinamonti!!
ResponderEliminar:-)))))
Maria Helena
Eu votava mas prometias-me que fazias um reportório ecléctico...
ResponderEliminarlindíssimo ..impressionante ..não conhecia ..obrigada
ResponderEliminareu também voto em ti e aposto que já ganhaste!
ResponderEliminarMiguel,
ResponderEliminarA programação será muito ecléctica, até porque tu ficas já aqui nomeado meu consultor para o reportório italiano.
Teresa,
Obrigado pela visita.
Io,
Prometo Handel em todas as temporadas e tu vais ficar sentada ao lado do Miguel, com o alto cargo da ópera barroca.
Bela descoberta, Paulo (em todos os sentidos). E tem graça que, a propósito de uns contos que li esta manhã de Edgar Alan Poe, me veio à ideia a pintura de Caspar David Friedrich (isto é um aparte, mas achei imensa piada encontrar também aqui e agora um link para a sua pintura). Quanto à tua eleição para o alto cargo, já sabes que tens todo o meu apoio.
ResponderEliminarEntão tu ficas de alta-comissária para a ópera contemporânea.
ResponderEliminar(E. A. Poe e C. D. Friedrich bem se podem ilustrar um com o outro.)
Obrigada, Paulo, mas olha que um Handel também não me ía nada mal. (Eu de modéstias não percebo, só sei que nada valho).
ResponderEliminarTambém pensei que podias ficar com o pelouro do Handel, mas ele já fora atribuído... Podes sempre acumular, penso que a Io não se importará, o cargo de assessora da consultora para a música barroca com o de alta-comissária para a ópera contemporânea. E a Gi? Oh meu Deus, Handel também é uma especialidade dela.
ResponderEliminarAcho que desisto de distribuir tachos e acabo com esta história da democracia por uns meses até ter a casa em ordem.
Eu gostava de ter o pelouro cabaret.
ResponderEliminarA ver se a Gisela May nos visitava aos 90.Mais vale tarde que nunca.
ResponderEliminarClaro, Miguel. Esse pelouro só pode ser teu. Até já me fizeste recuar na intenção ditatorial anterior. Aliás, eu não disse aquilo. Os jornalistas é que deturparam as minhas palavras e vós, caros eleitores, não vistes a expressão irónica no meu rosto.
ResponderEliminarMiguel,
ResponderEliminarAchas que a Gisela May ainda podia vir cantar a "Ópera de Três Vinténs"?
O Gonçalinho diz que a viu em 2001 no Berliner Ensemble e ela estava para lavar e durar, mas a verdade é que já se passaram 8 anos.Mas trata-se de uma camarada da velha guarda, não são quaisquer 8 anos que a derrubam...
ResponderEliminarDecerto que não. E se o Gonçalinho o diz, eu acredito.
ResponderEliminar