10.6.11

Constância

O Tejo, deslizando em Constância,


e a Casa-Memória de Camões, construída sobre as ruínas de uma casa quinhentista onde supostamente o poeta viveu, desterrado dos amores com D. Catarina de Ataíde. O projecto, de influência nitidamente pós-socrática, deve-se à Faculdade de Arquitectura de Lisboa. Segundo o painel informativo em frente da casa, "para além de preservar, valorizar e divulgar a relação de Camões com Constância, a casa acolherá um Centro Internacional de Estudos Camonianos".


O Lisbona, alfin ti miro



CAMOENS:

Giuoco di rea fortuna,
povero Camoens! D'Alcazar sul piano.
Per morto abbandonato,
poscia in crudele schiavitù ridotto,
rotti i tuoi ceppi alfine,
fia pur vero che il cielo impietosito
riveder ti conceda il patrio lido?
O Lisbona, alfin ti miro,
riedo alfine, o patria, a te!
L'aura tua ch'io sento e spiro
vita nuova infonde in me!
Scordo l'ansie e l'aspra guerra
che il destro mi fe' soffrir.
Ti riveggo, o sacra terra,
or può farmi il ciel morir!
Pur languente in suol straniero,
senza speme di mercé,
era il cor del prigioniero,
dolce patria, ognor con te!

Da ópera Dom Sebastião, Rei de Portugal, de Donizetti.
(Libreto)