Mostrar mensagens com a etiqueta Abbado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Abbado. Mostrar todas as mensagens
20.1.14
28.8.12
Para a rentrée
A Deutsche Grammophon já nos deixa ouvir um pedacinho do novo disco que Maria João Pires gravou com Claudio Abbado e a Orchestra Mozart e que sairá em Setembro. São os concertos nº 20 e 27 de Mozart, claro.
26.6.12
Felizes Aniversários
Festejando o aniversário da estreia absoluta d'A Valquíria, a 26 de Junho de 1870 em Munique, damos também os parabéns a Claudio Abbado, que hoje sopra 79 velas. Auguri!
5.5.09
Jonas Kaufmann - Sehnsucht

Born in Munich, July 10, 1969, tenor Jonas Kaufmann has made sensational debuts in recent seasons in many of the world's leading opera houses... Temos tenor.
Em 1817, mais coisa menos coisa, Caspar David Friedrich pintou uma das obras mais representativas do romantismo alemão: "Der Wanderer über dem Nebelmeer" (O viajante sobre o mar de névoa, actualmente na Kunsthalle de Hamburgo).

Esta obra serviu de base à capa do novo disco de Jonas Kaufmann, "Sehnsucht" (Saudade), a sair antes do fim de Maio. Como o título indica, trata-se de um disco com gravações de árias alemãs, de compositores do período romântico e pré-romântico, a saber: Mozart, Beethoven, Schubert e Wagner, com Claudio Abbado e a Mahler Chamber Orchestra.
Veja-se ainda este excerto de "La Traviata", que Kaufmann cantou em Paris com Christine Schäfer, visite-se o seu MySpace e ouça-se In fernem Land, de "Lohengrin".
(leonorafl)
24.9.07
O Adeus de Wotan - Bryn Terfel
Há quem não aprecie Bryn Terfel, mas também há quem o considere o maior baixo-barítono dos nossos dias, herdeiro de Hans Hotter e Dietrich Fischer-Dieskau. Quando se trata do Deus dos Deuses, o Wotan de "O Anel do Nibelungo", é difícil encontrar um outro cantor que esteja ao seu nível. Aqui, ele canta a sua despedida a Brünnhilde, no final de "A Valquíria". O maestro é Claudio Abbado, dirigindo a Orquestra do Festival de Lucerna.
Brünnhilde desobedeceu a seu pai, Wotan, ao tentar dar a vitória a Siegmund na batalha contra Hunding, o marido de Sieglinde, embora essa fosse a vontade original do deus. Wotan castiga Brünnhilde severamente. Com um beijo, retira-lhe a divindade. A valquíria ficará adormecida no seu rochedo, envolta nas chamas do fogo mágico de Loge, até que o maior de todos os heróis a venha acordar.
(P.S. A música é sublime e sublimemente interpretada. Brünnhilde acorda aqui e aqui.)
WOTAN (Wotans Abschied)
Leb' wohl, du kühnes, herrliches Kind!
Du meines Herzens heiligster Stolz!
Leb' wohl! Leb' wohl! Leb' wohl!
Muss ich dich meiden,
und darf nicht minnig
mein Gruss dich mehr grüssen;
sollst du nun nicht mehr neben mir reiten,
noch Met beim Mahl mir reichen;
muss ich verlieren dich, die ich liebe,
du lachende Lust meines Auges:
ein bräutliches Feuer soll dir nun brennen,
wie nie einer Braut es gebrannt!
Flammende Glut umglühe den Fels;
mit zehrenden Schrecken
scheuch' es den Zagen;
der Feige fliehe Brünnhildes Fels!
Denn einer nur freie die Braut,
der freier als ich, der Gott!
Der Augen leuchtendes Paar,
das oft ich lächelnd gekost,
wenn Kampfeslust ein Kuss dir lohnte,
wenn kindisch lallend der Helden Lob
von holden Lippen dir floss:
dieser Augen strahlendes Paar,
das oft im Sturm mir geglänzt,
wenn Hoffnungssehnen das Herz mir sengte,
nach Weltenwonne mein Wunsch verlangte
aus wild webendem Bangen:
zum letztenmal
letz' es mich heut'
mit des Lebewohles letztem Kuss!
Dem glücklichen Manne
glänze sein Stern:
dem unseligen Ew'gen
muss es scheidend sich schliessen.
Denn so kehrt der Gott sich dir ab,
so küsst er die Gottheit von dir!
Loge, hör'! Lausche hieher!
Wie zuerst ich dich fand, als feurige Glut,
wie dann einst du mir schwandest,
als schweifende Lohe;
wie ich dich band, bann ich dich heut'!
Herauf, wabernde Lohe,
umlodre mir feurig den Fels!
Loge! Loge! Hieher!
Wer meines Speeres Spitze fürchtet,
durchschreite das Feuer nie!
Wotan
Adeus, minha criança temerária e magnífica!
Tu, o orgulho sagrado do meu coração!
Adeus! Adeus! Adeus!
Tenho de te abandonar
e não voltarei a dar-te, com amor, a saudação.
Não tornarás a cavalgar a meu lado,
nem me trarás mais o hidromel.
Tenho de te perder, a ti, que eu amo,
tu, a alegria dos meus olhos.
Que arda aqui um fogo nupcial,
como nunca ardeu antes!
Que as chamas incandescentes incendeiem o rochedo
e com o seu terror afastem os medrosos.
Que os cobardes fujam do rochedo de Brünnhilde!
Só um libertará a noiva,
o que for mais livre que eu, o Deus!
Este par de olhos brilhantes,
que tantas vezes acariciei,
quando a tua valentia merecia um beijo,
quando um louvor aos heróis
fluía dos teus lábios de criança;
Este par de olhos luminosos,
que nas tempestades me sorria,
quando o desespero me consomia o coração,
quando o meu desejo procurava os prazeres do mundo
por caminhos tortuosos;
Que uma última vez eu os possa beijar,
com o último beijo do adeus!
Que ao homem feliz brilhe a sua estrela,
para o infeliz imortal ela apaga-se.
Assim se afasta o Deus de ti,
roubando-te a divindade com este beijo!
Loge, ouve! Aparece!
Como te vi pela primeira vez, como labareda,
como uma vez me desapareceste,
chama ardente.
Porque te submeti, agora te invoco!
Sobe, chama mágica,
Envolve o rochedo de fogo!
Loge! Loge! Aqui!
Aquele que temer a ponta da minha lança
jamais atravessará este fogo!
(Ver o "Adeus de Wotan" em Bayreuth, com Donald McIntyre e Gwyneth Jones)
(Wotan no valkirio)
Subscrever:
Mensagens (Atom)