30.6.08

Os dias já não têm árvores

O Dias com árvores não devia acabar nunca. O seu encerramento deixa-nos tristes, desnorteados, com uma sensação estranha no estômago, uma fome sem remédio. Todos os dias aprendíamos uma novidade com ele: mais uma flor azul, ou outra amarela, uma árvore de beleza rara.
Com ele percorremos dunas e jardins, montanhas, ruas, praças e cemitérios. Os olhos do Dias com árvores mostraram-nos como podemos, nós também, olhar para as plantas com olhos de as ver. Por tudo isto e muito mais, obrigado.

(centáurea-branca)