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10.4.09

O Calvário dos Plátanos

Em tempo de quaresma sacrificam-se os plátanos da Batalha, como de costume, para que eles condigam com as colunas podadas das capelas imperfeitas. Assim se cria um belo terreiro inóspito, enquanto os jardineiros jardinam como se aquilo se parecesse com um jardim.



No próximo dia 26 de Abril, graças ao peculiar gosto português por peixe frito e à cozinheira aposentada Guilhermina de Jesus, que, em Setembro de 2000, sofreu uma queimadura grave no olho esquerdo quando fritava peixe e lhe saltou para a vista um borrifo de óleo a ferver, o condestável será santo e, por isso, já teve direito a ablução.


Podemos gritar vitória outra vez.


6.3.08

Alta tensão na Batalha

Entramos no Claustro Real do Mosteiro da Batalha e deparamo-nos com postes de alta tensão, ligados por uma mangueira que transporta água num circuito fechado a partir da fonte que se encontra junto do refeitório. Supostamente o motor bombeia a água de modo a que bolhas de ar passeiem pelo claustro, dentro do tubo, mas o efeito perde-se porque algo está a funcionar mal. Logo me pergunto se não há obras urgentes a levar a cabo no monumento, que possam ser subsidiadas pela EDP e proporcionar-lhe uma melhor publicidade que aquelas estruturas metálicas, que só nos trazem à memória o impacto que a produção e a distribuição de energia eléctrica causam na paisagem.

Mas a EDP é que sabe e resolveu patrocinar sete criações artísticas a instalar nas sete maravilhas de Portugal, entre 30 de Novembro de 2007 e 5 de Agosto de 2008. Na Batalha poderemos admirar a obra de Susana Anágua até 22 de Abril. As outras seis maravilhas receberão intervenções de Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, João Tabarra, Miguel Palma e Pedro Cabrita Reis. Desejo-lhes melhor sorte.



"A Cinética do Silêncio", 2007
Aço, mangueira cristal, água e bomba Hidráulica

O Claustro Real é analisado como espaço de geometria fechada que propõe uma relação limitada com o exterior. O silêncio e o movimento caracterizam a vivência do espaço.
A instalação é composta por estruturas metálicas e um circuito fechado de tubagens transparentes onde a água, interrompido por bolhas de ar, circula desde a nascente e volta à sua origem. A água é retirada da fonte que se situa na extremidade do claustro através de uma bomba/motor de água que bombeia toda a tubagem.
O circuito é suspenso por quatro estruturas metálicas, que pelo seu desenho lembram os postes de alta tensão que povoam a nossa paisagem natural e sustentam os cabos de circulação da energia eléctrica.

7.5.07

Grevillea - Batalha

É uma Grevillea juniperina (ou, talvez, rosmarinifolia), a desencaracolar os braços, agora, na Batalha.

21.3.07

Árvores podadas

A saga das árvores podadas radicalmente continua. Todos os anos assistimos à triste figura que plátanos, tílias, jacarandás e outras pobres árvores se vêem obrigadas a fazer. Decepam-lhes os braços sem dó nem piedade, retirando-lhes toda a dignidade. Não consigo perceber por que sentem as pessoas tanto desdém, ou ódio, pela majestade das árvores. Medo da sombra?
Três fotos na Batalha. Na quarta, em Óbidos, já vemos os ramos jovens, com ar raquítico.
VIVA A PRIMAVERA!