Está aí, com uma récita de "O Barbeiro de Sevilha" e outra de "La Bohème" (ambas na Cerca do Castelo).
A encerrar o evento, a 21 de Agosto, um concerto com Elisabete Matos e este programa:
Primeira parte
Georges Bizet - Carmen, Abertura
Georges Bizet - Carmen, “L’amour est un oiseau rebelle”
Giuseppe Verdi - La Forza del Destino, abertura
Giuseppe Verdi - La Forza del Destino, “Pace, pace mio Dio”
Giuseppe Verdi - Nabucco, “Va pensiero”
Giuseppe Verdi - MacBeth, “Ambizioso spirto... Vieni t’affretta”
Pietro Mascagni - Cavalleria Rusticana, Intermezzo
Pietro Mascagni - Cavalleria Rusticana, “Inneggiamo, il Signor non è
morto”
Segunda parte
Giacomo Puccini - Suor Angelica, Intermezzo
Giacomo Puccini - Tosca, “Vissi d’arte”
Amilcare Ponchielli - Gioconda, “Suicidio!”
Giacomo Puccini - Manon Lescaut, Intermezzo
Giacomo Puccini - Edgar, “Addio mio dolce amor”
Giacomo Puccini - Turandot, “In questa reggia”
Elisabete Matos, soprano
Orquestra do Norte
Coro da Orquestra do Norte
Jose Miguel Pérez Sierra, maestro
Será no Braço do Bom Sucesso, aonde se chega do seguinte modo:
Pode adquirir o seu bilhete online.
Elisabete Matos na cena final de "La Gioconda", de Ponchielli, em Tóquio (2009):
Uma programação um bocadinho desequilibrada e, na minha modesta opinião, com sérios erros de casting.
ResponderEliminarA Elisabete Matos, claro, faz um recital que foge do óbvio: espero que tenha o público que merece.
E que o tempo esteja bom.
ResponderEliminarO programa de Elisabete Matos é muito aliciante e traz novidades: a ária da Lady Macbeth, o Suicidio, In questa reggia. Três óperas com as quais ela teve grande sucesso recentemente e que, infelizmente, ainda não cantou cá.
E claro que tu vais estar entusiasticamente presente.
ResponderEliminarClaro, Pinguim.
ResponderEliminarÉ muito bom voltar a ter a possibilidade de ouvir Elisabete Matos entre nós!
ResponderEliminarDecerto, FanaticoUm.
ResponderEliminarEstive a espreitar o site deles ontem. Mas isto é uma coisa que eu não compreendo... já viram quem canta??? Sempre os mesmos!
ResponderEliminarCarlos Guilherme (da velha guarda) é o Rodolfo, depois há para lá Mário João Alves, Isabel Alcobia (mais por ter carinha laroca do que por possuir bela voz... nem define um repertório que a ela melhor sirva)....
E variar, hem?
Plácido,
ResponderEliminarAlém da questão do casting, que a Gi também mencionou lá atrás, com o cancelamento das récitas de "Turandot" com Elisabete Matos (inicialmente estariam previstas quatro, depois duas e finalmente zero), a programação ficou muito pobre. Aquelas duas óperas, cada uma com uma récita, parecem muito pouco para fazer um festival.
Plácido Zacarias, o problema não é talvez serem sempre os mesmos cantores, mas sim de os porem a cantar papéis que não lhes convêm, vocal, cenica ou tecnicamente. Concordas, Paulo?
ResponderEliminarEm absoluto.
ResponderEliminarDesculpem a intromissão... estou interessada em ir pela primeira vez ao festival este ano. Digam-me: este festival tem publico, tem condições. É suposto ir-se vestido convenientemente (leia-se pelo código ópera) ou por ser ao ar livre, é suposto ir-se mais casual?
ResponderEliminarFernanda
Fernanda, não tem que pedir desculpa, antes pelo contrário.
ResponderEliminarPenso que deve ir vestida convenientemente, isto é, agasalhada, uma vez que os espectáculos são ao ar livre e as noites do Oeste tendem a ser frescas, mesmo em Agosto.
Quanto ao "código ópera", esqueça isso, que é coisa do passado. Quem gosta, gosta, não vai lá pelo código.
P.S. Muito obrigado pela sua intervenção.
Que pena tenho de não poder ir ao menos à Elisabete Matos, que nunca ouvi ao vivo! Ainda por cima com os meus filhos lá, a prepararem-me facilmente a ida e tudo o resto... Mas não posso mesmo, noblesse oblige. Bolas.
ResponderEliminarMas sempre te digo que o que fazes nest post é serviço público da melhor qualidade. Sabe-se sempre tão pouco destes eventos...
Obrigado, Ana.
ResponderEliminarPena que não possas ir. O programa do concerto com Elisabete Matos é muito bom.
Exmos. Srs. pelo que li, os Srs. e as sras. são expecialistas em ópera. É lamentável que pessoas como os srs. (fracos críticos), utilizem algumas expressões para tratarem algumas pessoas ou instituições. Lamentável também é o não saberem o que se passa na realidade com a ópera em Portugal. Devem estar mais atentos pois organizar um festival de ópera não é o mesmo que organizar uma jantarada com amigos em casa. Além disso tem custos elevados. Não vos imagino a contribuirem para esses custos, mais, devem ser daquelas pessoas que só vão a estes eventos porque são convidados VIP, ou então daquelas que vão porque é chique...
ResponderEliminarDeixo aqui um desafio. Organizem uma ópera. Arranjem o elenco e restante casting a contratar, o resto é fácil. É ter dinheiro, isto é, muito dinheiro pois não custa 50 mil euros. NO mercado existem preços e cantores para todos os gostos, não será dificil. Agora se se queixam dos elencos das óperas de Óbidos, arranjem o dinheiro a quem organiza. O festival de ópera de Óbidos podia ser um verdadeiro festival se realmente criassem melhores condições para quem a faz e para quem a vê, mas para isso são precisos muitissimos euros, e não pessoas como vocês para ensinar como se faz um festival ou ópera... beijinhos e abraços
Boas óperas
Caro Vitor,
ResponderEliminarAntes de mais, obrigado por ter deixado aqui o seu comentário.
Não sei se alguma das pessoas que escreveram aqui antes do senhor é especialista em ópera. Eu não sou. Limito-me a gostar ou não do que vejo e ouço e a emitir a minha opinião.
Infelizmente sei muito bem o que se passa com a ópera em Portugal. Também sei que os custos de produção são elevados e calculo que o Festival de Óbidos tenha feito um enorme esforço para manter a edição de 2010. Suponho que foi por falta de orçamento que a "Turandot" não se realizou e que o programa do festival ficou muito mais pobre.
Se não me engano, o meu bilhete para o concerto com Elisabete Matos custou-me €30. Como vê, não fui convidado VIP. Nem acho que seja chique sair do trabalho às 8 da noite e meter-me à estrada para chegar às 10 à Lagoa de Óbidos e apanhar lá chuva e frio. Valeu a pena? Se valeu!