Sintra cobriu-se de tons outonais e a vinha-virgem ganha o prémio "Rainha das Trepadeiras". Vemo-la subindo por ciprestes e agarrada aos muros centenários, exibindo as suas folhas cor-de-chama. Hera-americana ou trepadeira-da-Virgínia, poderíamos tratá-la por vinha-virgem-de-cinco-folhas, como indica o seu nome científico: Parthenocissus quinquefolia (do Grego partheno, que significa "virgem", e do Latim cissus, "vinha").
Outra espécie do mesmo género é a Parthenocissus tricuspidata, com folhas mais parecidas com as da videira.
Há informações mais detalhadas aqui.
Olá Paulo
ResponderEliminarEsta vinha está na minha caixinha de boas memórias, dos anos que morei em Paris. E uma delas de um ap. cujas janelas davam para um jardim e um muro coberto com esta bela vinha, presenciei belas cores e mudanças. Por aqui se encontra, a P. tricuspidata que chamo vinha canadense, mas sem as cores outonais.
Abraços.
Adoro Sintra... um dos meus cantos preferidos. E quando Sintra se veste de Outono fica especial. Dias mornos... perfeito para passear por lá.
ResponderEliminarUm excelente domingo,
Moura Aveirense
Fotografias maravilhosas. Eu nunca fui a Sintra mas é um lugar que eu gostaria de ir.
ResponderEliminarFelicitações
As fotografias são encantatórias. Sintra merece ter fotógrafos assim.
ResponderEliminarAinda há poucos dias tinha dito que ando com saudades de lá ir. E agora ainda mais...
As coisas que eu aprendo aqui...
ResponderEliminarO meu bocadinho de vinha virgem (tricuspidata, suponho) está tão verde como na Primavera. Acho que nunca o vi mudar de cor :-(
Sintra vale a pena em todas as estações do ano, desde que se evite o rebuliço do centro histórico e o mês de Agosto.
ResponderEliminarGi, é muito estranho essa vinha-virgem não mudar de cor. É precisamente uma das suas características. No Brasil não, como diz a Lucia, porque lá é Primavera. Há-de averiguar o que se passa com ela.
Tudo em Sintra me chama...e eu adio o regresso. Até quando não sei....
ResponderEliminarDe um lado chama-me o meu amigo Fernando da «Taverna dos Trovadores», ali ao Largo de S. Pedro. Do outro aquela Adraga soalheira para onde escorre dolente a neblina da Serra verdejante e onde se escala o robalo como em nenhum outro lugar.
No meio um Almoçageme de amores fugidios.
Boas memórias, Paulo!
Indeléveis!
Caro Goldluc. Não desperdice a próxima oportunidade. Ou melhor, invente uma. O robalo da Adraga merece, como merecem as estradas misteriosas de Sintra.
ResponderEliminarPara que conste, depois de conferenciar com o Paulo, parece que a minha planta não é vinha virgem ;,-(
ResponderEliminarIgnorância minha...
Será talvez uma hera, Gi. Mas podem confundir-se facilmente, no Verão. É no Outono que a vinha-virgem se faz notar com mais veemência.
ResponderEliminarPaulo
ResponderEliminarSempre achei que as cores do outono estavam ligadas ao frio. E achei interessante este artigo, relacionando as cores do outono ao tipo de solo:
Why Do Leaves Turn Red? in
http://www.treehugger.com/files/2007/10/why_do_leaves_t.php
Leva a outro do The Geological Society of America.
abraços.
Olá Lúcia.
ResponderEliminarObrigado pelo link. Para mim foi uma novidade. Também sempre pensei que a mudança da cor das folhas tivesse só a ver com o frio...
Um abraço.