Malcolm MartineauMagdalena Kozená teve a acompanhá-la o pianista que um cantor pode desejar. Malcolm Martineau está sempre atento, na linha de Geoffrey Parsons e Graham Johnson. O público da Gulbenkian já o conhece muito bem.
Kozená aliou à inteligência da sua interpretação uma voz que pareceu mais quente e cheia que em recitais e concertos anteriores. Foi sedutora nas melodias requintadas de Debussy e mostrou sentido teatral nas canções de Poulenc. A Mahler faltou a alma, ou seja, faltou-me a orquestra, e Kozená não é uma grande mahleriana, apesar de ter emocionado na última das canções de Rückert: "Ich bin der Welt abhanden gekommen" ("Estou perdido para o mundo"). Do reportório alemão, foi melhor o grupo de canções de Strauss, com belas interpretações de "Ruhe, meine Seele" e "Morgen". Depois de um dia de chuva que Londres passou em Lisboa, foi-nos garantido que amanhã o Sol voltará a brilhar, como diz o poema de John Henry Mackay ("Und morgen wird die Sonne wieder scheinen"). E no final da canção, depois de "sobre nós cair o silêncio da felicidade", ficaram no ar os acordes saboreados por Malcolm Martineau.
Kozená aliou à inteligência da sua interpretação uma voz que pareceu mais quente e cheia que em recitais e concertos anteriores. Foi sedutora nas melodias requintadas de Debussy e mostrou sentido teatral nas canções de Poulenc. A Mahler faltou a alma, ou seja, faltou-me a orquestra, e Kozená não é uma grande mahleriana, apesar de ter emocionado na última das canções de Rückert: "Ich bin der Welt abhanden gekommen" ("Estou perdido para o mundo"). Do reportório alemão, foi melhor o grupo de canções de Strauss, com belas interpretações de "Ruhe, meine Seele" e "Morgen". Depois de um dia de chuva que Londres passou em Lisboa, foi-nos garantido que amanhã o Sol voltará a brilhar, como diz o poema de John Henry Mackay ("Und morgen wird die Sonne wieder scheinen"). E no final da canção, depois de "sobre nós cair o silêncio da felicidade", ficaram no ar os acordes saboreados por Malcolm Martineau.
Obrigada pelos comentários! :)
ResponderEliminarCaro amigo Paulo
ResponderEliminarMuito gostaria de me pronunciar com propriedade sobre questões musicais. A vida não me tem proporcionado a audição de peças musicais de gabarito. Aqui em Leiria, não tem havido espaço para tal.Nem sei se algum dia haverá.
Mas gosto de ouvir música...mesmo a dita clássica. Acontece porém, que fiquei muito agarrado aos movimentos e símbolos dos anos 60. Pouco consegui evoluir de então para cá. A minha profissão também não me ajuda nada, de modo a libertar-me para o cultivo do espírito musical. (contas de um rosário a desfiar, talvez um dia...).
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Quanto ao comentário que me deixou no "dispersamente" acerca das giestas, apreciei deveras a sua informação e estou em lhe dar razão. Parece-me que não haverá grandes dúvidas que aquela planta não é uma giesta.
Obrigado pela pista que me proporcionou. Vou estudar o assunto.
Um abraço
António
Ainda bem que gostou, Paulo, fico muito contente :-)
ResponderEliminarMoura e Gi, pena não terem podido ir à Gulbenkian...
ResponderEliminarAntónio, foi só um palpite.
Saudações.
Oh Paulo!
ResponderEliminarNão sabia que lá ias... Fica para a próxima ;-)
Um abraço,
João
Lá estivemos nós para uma grande noite com a bela VOZ da Magdalena. vim satisfeitíssimo.
ResponderEliminarDe barriguinha cheia.
ResponderEliminarPois...
ResponderEliminarPois é, Cigarra...
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