O Parque Municipal de Alta Vila cresceu numa colina sobranceira ao rio Águeda e deve-se, segundo se lê numa placa à entrada do parque, ao espírito empreendedor do Dr. Eduardo Caldeira que, na segunda metade do século XIX, transformou um pequeno e escalvado planalto, localizado no centro de Águeda, num majestoso "oásis" povoado de árvores raras e exóticas e belos jardins com equipamentos de lazer. Mais tarde a quinta foi vendida e, posteriormente, adquirida pela Câmara Municipal de Águeda.
Lá podemos encontrar tílias grandiosas, um belo exemplar de cedro, palmeiras, o que me parece ser uma Thuja plicata1 e uma pequena floresta de bambus. Já o lago, os canteiros, os caminhos e as falsas ruínas de gosto romântico tardio mereciam estar mais bem cuidados. Nada a que não estejamos habituados, no entanto.
1 - Correcção: segundo Maria Carvalho, trata-se de um cipreste-do-Buçaco (Cupressus lusitanica).
Cedro-do-Líbano
Bambuzal
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ResponderEliminarObrigado, F3lixP.
ResponderEliminarvale a pena ir lá.
Parabéns Paulo
ResponderEliminarFotografias lindíssimas
A respeito do bambuzal... Vê só o início (se não tiveres visto já):
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=byN6qX7MmDI&feature=PlayList&p=7F404BF2291BB318&index=0&playnext=1
Alberto,
ResponderEliminarObrigado.
Manuel,
Não conhecia. Calhando, eles andaram perdidos em Águeda.
São de facto as fotos dos bambus as mais belas e que ficam nos nossos olhos.
ResponderEliminarAbraço.
Muito atraente. Gostámos em particular das tuias. Ficámos com vontade de passar em Águeda. E no link para o Maps vimos que há um "Koala Shopping Center"!
ResponderEliminarObrigado, Pinguim.
ResponderEliminarPV,
Os nomes que eles inventam para os Shópingues.
Também vos parecem tuias?
Há quem esteja preocupado com a anunciada requalificação do parque (dois primeiros posts). Não estou dentro do assunto, mas parece-me que tem alguma razão, além de que a palavra requalificação aplicada a este tipo de espaços faz-me sempre tremer um pouco.
ResponderEliminarE continuo sem saber onde está o bambuzal!
Teresa,
ResponderEliminarO bambuzal está "lá dentro", na encosta virada para o rio.
Obrigado pelos links. A palavra requalificação parece carregar consigo uma certa dose de sinistralidade, tais têm sido os desastres que temos visto ultimamente. Oxalá não destruam as árvores para fazer um jardim novo.
Caro Paulo, saluti!
ResponderEliminarA última foto é a ilustraçãoperfeita daqueles BELÍSSIMOS versos de Eugénio de Andrade, escritos em Macau:
"O verde dos bambus mais altos é azul / ou então é o céu que pousa nos seus ramos"
Não são uma loucura, os versos e os bambus?
Um abraço grande
Jorge
Jorge,
ResponderEliminarUm abraço daqui para Santa Barbara. Vais ter muito que nos contar.
Os versos de Eugénio de Andrade são belíssimos.
Paulo,
ResponderEliminarI'm breathless...Estas duas últimas fotos são de cortar a respiração. E as outras são todas boas, como sempre.
Beijos.
Cigarra,
ResponderEliminarInspira, expira. Já está?
:)
Beijos.
Ainda as tuias: de facto, a esta distância não conseguimos perceber. Ver as folhas ajudava. De qualquer modo, parece um bom palpite.
ResponderEliminarAjudava, sim. Mas o arvoredo é denso e não nos deixa distinguir as folhas. Um dia vou lá com uma escada ou trepo até ao topo para as ver de perto.
ResponderEliminaruau, o bambuzal, especialmente, é um espectáculo!
ResponderEliminarNão é uma Thuja. É um Cupressus lusitanica (cipreste-do-Buçaco).
ResponderEliminarObrigado, Maria. Não consegui encontrar informação sobre as árvores do Parque de Alta Vila. Olhando para os ramos, também me lembrei do cipreste-do-Buçaco. Contudo, a base e o tronco pareceram-me de Thuja.
ResponderEliminarMas não de Thuja plicata, que tem madeira avermelhada como convém a um honesto redcedar...
ResponderEliminarMaria,
ResponderEliminarE o cedro será do Líbano? Pareceu-me, mas também não tenho a certeza.
É.
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