25.5.09

Richard Wagner - 196 anos e 3 dias

O sempre atento Heitor nunca perde o Norte e dá-nos conta das efemérides mais importantes que se comemoram no mundo da música. Uma delas quase ficava por assinalar aqui, o que, tratando-se do centésimo nonagésimo sexto aniversário de Richard Wagner, seria uma falha grave. Celebre-se, embora com alguns dias de atraso (Wagner nasceu em Leipzig a 22 de Maio de 1883), a sua música. A Música, depois do acorde de Tristão, nunca mais foi igual.

13 comentários:

  1. Até que enfim regressaste. E logo a falar de coisas interessantes...
    Isto sem ti não é a mesma coisa.

    Bjus.

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  2. Oh Paulo,

    Olha que este Tristan é bem mediano, comparado com o outro - de mestre Von Karajan ;-)

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  3. Caro Paulo,

    Grato pela referência, mas desta vez deixou-me embaraçado!


    Cumprimentos,

    Heitor

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  4. Cigarra,
    Vê lá tu que se me ia escapando esta...

    João,
    Também conheço essa gravação mais antiga de Karajan, com Martha Mödl e Ramon Vinay. É muito boa! Mas esta tem a Filarmónica de Berlim, Vickers e Christa Ludwig. É certo que também tem Helga Dernesch, mas continua a ser uma das minhas referências para Tristan (não tanto para Isolde, hélas). Se a perfeição existisse...

    Heitor,
    Embaraçado? Embaraçado fiquei eu, que ando sempre baralhado com os aniversários. Um dia ainda me esqueço do meu próprio. E que fique aqui claro que há muito para ler (e ver e ouvir) no desNorte.

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  5. Paulo,
    É muito bom, sabê-lo de volta. A blogosfera fica muito mais rica
    É claro,que há egoísmo da minha parte, porque o seu regresso , simboliza, boas notícias culturais e excelentes conselhos .
    Gostamos muito da sua presença.
    Um grande abraço.
    Nocturna

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  6. Para nós é a versão Böhm-Nilsson-Windgassen. Com barulhos de fundo de Bayreuth e tudo, foi como conhecemos o Tristão. E estes primeiros amores nunca morrem.

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  7. Falando das coisas que morrem se não as cuidarmos, foi também neste 22 comemorado o dia internacional da biodiversidade, e outros assuntos a considerar...

    Abraço Cheio

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  8. Nocturna,
    Obrigado pelo apoio mas não tenho tido muito tempo para cuidar da casa. Um dia destes as ervas daninhas começam a alastrar como num jardim abandonado.

    PV,
    Essa versão também é muito boa, claro. Que trio! Se não vos afligir muito a (má) qualidade do som, experimentem também uma gravação ainda mais antiga, de 1936, com Flagstad e Melchior em Covent Garden.

    Ophiuchus,
    Falando de coisas que morrem se não as cuidarmos, há a considerar aqui que, como eu disse acima, isto tem andado pouco cuidado. Foi bem lembrado o Dia Internacional da Biodiversidade.

    Abraços.

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  9. De facto deve dizer-se Dia Mundial da Biodiversidade. Pode parecer uma minudência, mas esta tradução (mais correcta) de World Biodiversity Day (a terminologia usada na criação deste dia) reforça a mensagem de que a (perda de) biodiversidade é problema do mundo, não desta ou daquela nação e, em particular, não atingindo apenas as que prevaricam. Na mesma linha estão World Wide Fund for Nature, World Monuments Fund, World Heritage, etc. A palavra «Internacional», pelo contrário, alude a fronteiras que, sabemos, são parte do problema mas insuficientes para o descrever e, sobretudo, para o resolver.

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  10. Não é minudência, Maria. Tem muito mais sentido, embora na prática não deva notar-se uma grande diferença, o Dia da Biodiversidade chamar-se Mundial. A Quercus chama-lhe Internacional e noutras instituições encontramos ambas as terminologias. No fundo, importante seria que todas as pessoas e nações se unissem e lutassem pelo mesmo todos os dias e esquecessem fronteiras, muros e distâncias. Devia haver também um dia mundial de luta contra as barreiras.

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  11. [PS. Maria, isto sou eu com as minhas utopias. Que fazer?]

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  12. [P.S. Que fazer? Felizmente há quem tenha superado essa fase de discurso estéril de boas intenções e milite empenhadamente em acções de defesa dos valores do planeta. Aos outros, a quem os alertas dos «dias mundiais» causam apenas uma leve inquietação matinal, de consciências que se aliviam com a efeméride, não concederá a memória um lugar nobre.]

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  13. E às vezes, depois de ouvir a música as pessoas também nunca mais são iguais.

    Também tenho andado ausente (e vou continuar mais algum tempo) mas atenta :)

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