Poderia ter feito uma bela colecção de fotos sobre o kitsch algarvio, mas preferi fotografar flores e falésias.
Lembro-me do tempo em que se chegava a Albufeira por uma estrada de pouco mais que terra batida. Agora, Albufeira é uma grande urbe à qual se chega por auto-estradas. Desaguamos entre prédios de apartamentos de construção recente, alguns já em estado avançado de degradação. Na parte alta da cidade velha, perto da igreja-matriz, um grande edifício neo-clássico cai aos bocados. Foi sede do C.D.S.
Finalmente, chegamos ao centro: uma praça com lojas de vinho de Oporto, de artigos de praia, de espanta-espíritos, de coisas orientais para decorar casas. Há também bares e restaurantes, onde se pode tomar o best breakfast in town, com os respectivos cartazes para ilustrar, ou assistir ao England vs. Qualquer Coisa, mais logo, em big screen, ou ouvir música rock e brincar ao karaoke.
Lembro-me de quando, praticamente, não havia um café; talvez uma tasca vendesse uns petiscos.
Lembro-me, também, de quando só havia umas lojitas e umas bancas de artesanato. Mas, em Albufeira, parece que o artesanato algarvio já não interessa. Os barros já eram. Os latões já eram. Se alguma loja ainda se dedicar a este género de artigos, eu não a vi.
O que interessa, agora, são os bonés verdes e vermelhos e as camisolas a dizer Figo ou Cristiano Ronaldo e malas e chapéus baratos, de importação. A música brasileira que jorra das lojas faria Roberto Carlos corar.
Lembro-me do tempo em que se chegava a Albufeira por uma estrada de pouco mais que terra batida. Agora, Albufeira é uma grande urbe à qual se chega por auto-estradas. Desaguamos entre prédios de apartamentos de construção recente, alguns já em estado avançado de degradação. Na parte alta da cidade velha, perto da igreja-matriz, um grande edifício neo-clássico cai aos bocados. Foi sede do C.D.S.
Finalmente, chegamos ao centro: uma praça com lojas de vinho de Oporto, de artigos de praia, de espanta-espíritos, de coisas orientais para decorar casas. Há também bares e restaurantes, onde se pode tomar o best breakfast in town, com os respectivos cartazes para ilustrar, ou assistir ao England vs. Qualquer Coisa, mais logo, em big screen, ou ouvir música rock e brincar ao karaoke.
Lembro-me de quando, praticamente, não havia um café; talvez uma tasca vendesse uns petiscos.
Lembro-me, também, de quando só havia umas lojitas e umas bancas de artesanato. Mas, em Albufeira, parece que o artesanato algarvio já não interessa. Os barros já eram. Os latões já eram. Se alguma loja ainda se dedicar a este género de artigos, eu não a vi.
O que interessa, agora, são os bonés verdes e vermelhos e as camisolas a dizer Figo ou Cristiano Ronaldo e malas e chapéus baratos, de importação. A música brasileira que jorra das lojas faria Roberto Carlos corar.
Pulo, belas imagens ainda desta paisagem...queria dizer que sobre certas letras da musica brasileira, Roberto Carlos, nao e unico a corar...somos muitos.
ResponderEliminarPois é, Lúcia. :)
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