"E ela, que tinha trabalhado com tanto afinco, disse, bocejando:
— Ah! ainda estou meia a dormir... peço desculpa. Venho toda despenteada...
O principezinho não pôde nesse momento conter a sua admiração:
— Como é bela!
— Não é verdade? — respondeu a flor em voz baixa —. E nasci ao mesmo tempo que o sol..."
What???
ResponderEliminar:)
Agora estou de fugida (para variar) se entretanto ninguém disser nada vou procurar, está debaixo da língua, mas mais uma vez não quer sair.
(Mas o nome até é giro. Sabes que o cores começou com um idêntico?!)
Este é para subcrever, para ver se aparece a resposta, esqueci-me!
ResponderEliminarContinuo maravilhada.
ResponderEliminarBjs.
Guida
Bela e ainda por cima criativa, mistura cores fortes com muita propriedade. E mesmo com a roupa suja de tinta e amarrotada continua impecável, e com um toque ainda mais sofisticado. Diríamos vestida pela alta costura, Issey Miyake?
ResponderEliminarMagnífico nombre el que tiene esta Cistácea en portugués: Roselha Grande. Ante todo las jaras y sus perfumes en los encinares y roquedales. La flor cuando se abre tiene unos pétalos delicadísimos, llenos de arrugas, pero que darán todo su esplendor.
ResponderEliminarJardineira, penso que está tudo esclarecido...
ResponderEliminarLúcia, esta flor manda vir todos os seus vestidos de Paris, directamente para as encostas da Arrábida.
Tempero, obrigado pelo comentário.
Digo: Esteva!
ResponderEliminarNão se cultiva a esteva, é planta brava.
Em latim, chama-se Cistus laudaniferum.
A flor é branca, amarela ao centro
e vaporosa, corra ou não a brisa...
As veredas estão cheias de esteva,
quando pela estrada passo, de automóvel.
Nos campos é vulgar, se abandonados.
Tem um cheiro pungente, masculino, urgente,
que lhe confere ardores afrodisíacos
e nada há de mais fascinante
do que um rol de esteva alentejana.
De resto, há muita esteva, lá não faltam
outras estevas menos agressivas,
como a esteva de flor cor de púrpura,
em tudo uma esteva feminina.
Digo: Esteva!
Sob o sol ardente, pétalas de neve
e uma abelha ao centro
e folhas verde-escuro, túrgidas de láudano.
Se queres subir ao céu,
põe o pé na esteva, a mão no sargaço:
Ala que é palhaço!
Ruy Cinatti
Rosa, obrigado.
ResponderEliminardesta visita que fiz à aldeia tentei apanhar uma destas... não consegui. São maravilhosas e com o sol por aproximação...
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana!
Já vão aparecendo com frequência pelos campos. Um abraço para ti também, Paulo.
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