Gabriela Canavilhas queria ver o caso do director artístico do Teatro Nacional de São Carlos resolvido durante o mês de Abril e assim foi. Dammann cessará funções no próximo dia 30 e o cargo será ocupado, a partir de 1 de Agosto, pelo maestro Martin André. Já em 1993, quando Pedro Santana Lopes era Secretário de Estado da Cultura, Martin André esteve quase a ser maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa, mas terá sido "dispensado sem nenhuma justificação". Faço votos para que desta vez as coisas sejam levadas a sério. Welcome back, Maestro!
ALELUIA, indeed!
ResponderEliminarQue belíssima notícia! A Canavilhas amiga, pôs o gajo a milhas!
E este post bikini - curto, conciso, a tocar nos pontos essenciais - deu-me a conhecer mais uma Santanada que desconhecia em absoluto e sinto-me, depois de ler o curriculum do maestro, com esperança de que se voltará a ir ao S. Carlos com gosto e sobretudo sem temor.
Boa, Paulo querido! Que boas notícias!
Finalmente, Gabriela Canavilhas mostra-se uma GRANDE ministra!
ResponderEliminarComo nada deve ser pior que Dammann tenho confianças que Martin André consiga restituir a São Carlos a glória que o coroava noutros tempos e que o acti de "ira a S. Carlos" volte a ser acto de prestígio e erudição e não de tormento e penitência, como tem acontecido ultimamente.
Paulo,
ResponderEliminardesconheço totalmente este senhor em questão. Que acha dele? do que vi no site parece-me ter óptimas referencias enquanto maestro, mas e enquanto director de uma casa de ópera?
eu só espero que ele seja bastante sensível aos trabalhos de Massenet :)
Pelo que conheço de Martin André, parece-me ser alguém com propostas artisticamente válidas a apresentar. Espero que faça um óptimo trabalho, restituindo ao São Carlos a dignidade perdida.
ResponderEliminarMesmo que festeje a firmeza de Canavilhas, que teve forte oposição, não consigo ser muito optimista. Primeiro, porque Martin André como maestro é pura mediocridade; os seus concertos com a ONP deixavam muito a desejar. Deve ser um funcionário certinho. E depois porque não havendo $$$ voltamos à mesma: produções baratas, ópera para famílias , a chamada "criação de novos públicos" que Vieira de Carvalho tanto elogiou em Dammanne que bem sabemos o que significa: ópera ao nível zero. Resta a hipótese de o S. Carlos se especializar em concertos e óperas em versão de concerto.
ResponderEliminarPois é,Ópera em versão de concerto...depois do desconSerto que foi a direcção ( e com toda a certeza a choruda,ainda que negociada,indemnização de Dammann...),a "moda" da Ópera em versão de concerto deverá ser considerada...
ResponderEliminarGlória
Que posso dizer? Fico contente com a saída de Dammann, e quanto a Martin André não conheço, não sei, veremos. O que o Mário diz não é encorajador. Queiram os deuses e as musas.
ResponderEliminarNo caso de alguém andar distraído, a indemnização a Dammann ficou-se pelos €133 000, e consta que, em termos monetários, até ficamos a ganhar com o negócio.
ResponderEliminarAgora resta esperar para ver o que nos traz a próxima temporada.
As opiniões divergem em relação a Martin André, mas eu tenho esperança que as coisas hão-de melhorar. Canavilhas, pondo Dammann a milhas, vai ser posta à prova.
Entretanto, a Io chamou-me a atenção para um artigo de Rui Vieira Nery no DN de hoje (5 de Maio), disponível aqui. Tal como ele, e tendo em conta as recentes notícias do estado da nossa economia, estou reservadamente optimista.
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