12.2.11

Joy, joy, joy

Diz Eduardo Pitta que era bom que Tahrir fosse uma nova Queda do Muro. Eu quero acreditar que sim. O caminho pode não ser fácil de andar, mas o momento é de alegria e de esperança. Como diz a Ana Vidal, quem teimou durante três semanas ao relento, paciente e pacificamente, até conseguir o que queria, também saberá fazê-lo de novo se preciso for. Celebre-se!
Joy, joy, joy (mais uma foto de Alexandra Lucas Coelho)

5 comentários:

  1. Vale sempre a pena, quando o POVO tem razão.
    O mal é quando aparecem os políticos e os seus oportunismos...

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  2. pinguim, bem gostava de concordar consigo, com a sua perspectiva "positiva"; a vida ensinou-me o contrário...

    1) que quer dizer "quando o povo tem razão"? quem avalia essa razão? tinha o povo razão quando pôs Salazar ou Hitler ou Lenine no poder?

    1) se calhar é raro o povo "ter razão"; vota quase sempre mal, ou seja, contra si próprio.

    2) em democracia, não há oposição povo / políticos; os politicos nascem do povo, é o povo que os gera, se são maus é porque o povo não presta.

    Com isto, não quero dizer que não esteja contente com o 25 de Abril egípcio; mais vale mudar do que ficar mal. Estou só descrente do resultado.

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  3. @Mario: Nem mais. em democracia os povos têm os dirigentes e os políticos que merecem nem mais nem menos. Em ditadura nem sempre embora por vezes também se acomodem (os povos). De resto espero que seja um novo 25 de Abril porque não tenham duvida que o impacto que o nosso teve na América Latina fazia falta no Médio Oriente ... mas para isso ...

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  4. Ana Vidal15.2.11

    Ora bem. Celebre-se, que para lamentar há sempre tempo.

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  5. Mantenho, tal como a Ana Vidal: Celebre-se!

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