Está para sair em DVD e Blu-Ray, lá para o fim do mês de Maio, a ópera "Les Troyens", de Berlioz, filmada em Valência, com a encenação de Carlus Padrissa (La Fura dels Baus), a direcção musical de Valery Gergiev e a Cassandra de Elisabete Matos. Enquanto não chega cá, e com Elisabete no Chile preparada para mais uma "Tosca", podemos ir ouviendo alguns excertos da sua primeira Isolda.
É só boas notícias! Só boas notícias! Qual Prozac, ual carapuça: uma notíciazonha do Valkírio, nem sabes o bem que te faria! ;-) Fora de brincdeiras, são mesmo boas notícias e oxalá essa febre que para aí grassa de acabar o ministério da cultura não nos cerceie a vinda da nossa querida Elizabete ao S. Carlos. Ando mortinha por voltar a vê-la, mas sobretudo ouvi-la ao vivo e a cores.
ResponderEliminarFico muito feliz.
ResponderEliminarOs pequenos extractos que já antes estavam disponiveis no youtube prenunciam uma grande Cassandra.
Sempre achei que o reportório francês era muito adequado á voz da matos, sinceramente, muito mais até do que muitos papeis que a tornaram famosa como a Tosca ou a Fanciulla.
Infelizmente a produção parece muito disparatada!
Oxalá, Io. Que os deuses todos no Olimpo estejam à escuta.
ResponderEliminarJ. Ildefonso,
Quanto à encenação, espero para ver (embora também me pareça demasiado circense). Penso que o papel de Cassandra assenta muito bem na voz da Matos, se bem que as grandes personagens puccinianas também.
Matos estuvo sensacional, una Casandra intensa y dramática, pero la producción no me gustó nada. También Barcellona hizo una buna Didon, pero Lance Ryan no es el tenor apropiado para hacer el Eneas.
ResponderEliminarAl Berlioz de Gergiev le falta poesia y le sobra épica.
Esta fue mi crónica en In Fernem land
http://ximo.wordpress.com/2009/11/02/les-troyens-a-les-arts-o-la-fura-ens-distreu/
Elisabete Matos, que eu muito admiro, não é Isolda. A tonalidade não é wagneriana. Isto de acordo com os videos aqui apresentados.
ResponderEliminarJoaquim,
ResponderEliminarObrigado pela ligação à tua crónica. Na época em que a produção estreou li algumas críticas no mesmo sentido.
Caro Raul,
ResponderEliminarEsta foi a primeira vez que Elisabete cantou a Isolda, o mais difícil e extenso papel para soprano. Espero que lhe surjam novos convites para voltar a cantá-lo e amadurecer a personagem. De qualquer modo, os vídeos não transmitem a emoção que foi ouvi-la ao vivo.