14.7.11

Ganymed

Zeus e Ganímedes, ca. 470 a.C. (Museu de Olímpia), © Editions Palmette

Ganymed por Gérard Souzay:

Wie im Morgenglanze
Du rings mich anglühst,
Frühling, Geliebter!
Mit tausendfacher Liebeswonne
Sich an mein Herz drängt
Deiner ewigen Wärme
Heilig Gefühl,
Unendliche Schöne!

Daß ich dich fassen möcht'
In diesen Arm!

Ach, an deinem Busen
Lieg' ich, schmachte,
Und deine Blumen, dein Gras
Drängen sich an mein Herz.
Du kühlst den brennenden
Durst meines Busens,
Lieblicher Morgenwind!
Ruft drein die Nachtigall
Liebend nach mir aus dem Nebeltal.

Ich komm', ich komme!
Wohin? Ach, wohin?

Hinauf! Hinauf strebt's.
Es schweben die Wolken
Abwärts, die Wolken
Neigen sich der sehnenden Liebe.
Mir! Mir!
In eurem Schosse
Aufwärts!
Umfangend umfangen!
Aufwärts an deinen Busen,
Alliebender Vater!

Goethe/Schubert

Io e ao Perseu dela.)

5 comentários:

  1. Pergunta:
    Poderia este poema ser escrito hoje por um homem com a importância e notoriedade de Goethe?

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  2. Com um título menos específico, talvez. O poema fala apenas de amor e desejo. O problema seria a interpretação do último verso. Ora experimente retirá-lo e imagine que o poema se chama "Minha Amada". Muda tudo, não é?

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  3. Paulo, obrigado. Já me deu a resposta. Não podia!

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  4. Oh que surpresa tão linda! :-) Isto de andar dias e dias e dias sem vir àquilo dos amigos é no que dá! Obrigada, meu lindo querido. És o Padrinho mais maravilhoso do mundo mundial e do universo universal. Só nós podemos e devemos agradecer TUDO E TUDO E TUDO.

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  5. Ora essa, afilhada. Até babo.
    (Obrigado pelo Zeus.)

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