3.10.11

Em estágio

Filipe II e Isabel de Valois
(Do Livro de Orações de Catarina de Medici) (©)

25 comentários:

  1. Também estive a ouvir ontem à noite. :))))

    Toma lá:
    http://www.google.com/imgres?q=duquesa+de+eboli&um=1&hl=pt-PT&client=firefox-a&hs=eMM&sa=N&pwst=1&rls=org.mozilla:pt-PT:official&biw=1092&bih=846&tbm=isch&tbnid=aAnuhc3wKJ9i4M:&imgrefurl=http://www.flickr.com/photos/distan/sets/72157622389355036/detail/%3Fpage%3D32&docid=w7lR02ft7DoYvM&w=319&h=425&ei=VZKJTvPtEdK48gO4w9VS&zoom=1&iact=hc&vpx=116&vpy=461&dur=4426&hovh=259&hovw=194&tx=116&ty=86&page=1&tbnh=156&tbnw=146&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:11,s:0

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  2. Obrigado. Estagia, che ti fa bene.

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  3. A Eboli era zarolha?
    Pobrezinha.
    Parece que sempre vou poder ir à récita de dia 18.
    Trálálálá :-)

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  4. Parece que sim, Gi. Nunca vi uma récita do Don Carlo em que ela não aparecesse de pala no olho.

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  5. (Ti maledico, o mia beltà)

    Era, coitada.

    Isso é que são boas notícias, Gi.

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  6. Aqui está Tatiana Troyanos, no Met, usando a pala no olho.

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  7. Gosto tanto dela! :)))

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  8. Julgo que nunca vi nenhuma em que aparecesse, Teresa, mas posso não me lembrar.

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  9. Penso que são mais as vezes em que não aparece, Gi. Mesmo em encenações ditas tradicionais.

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  10. oi ? Eboli zarolha? está a escapar-me qualquer coisa sobre a "sua beltà"?

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  11. Anónimo4.10.11

    Estou espantado que o Sr. Zacarias, alta sumidade cultural da nossa praça, que percebe de tudo e mais alguma coisa! (até já faz crítica de teatro!) não saiba algo tão básico como que a Princesa Ana de Mendonza, Princesa de Éboli perdeu um olho num duelo simulado com um pajem por volta dos seus 14 anos!

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  12. Anónimo4.10.11

    Ana de Mendoza (1540-1592), a princesa de Eboli, foi uma mulher dona de uma beleza e inteligência tais, suscitando reacções apaixonadas na corte de Felipe II, que foram da atracção ao repúdio. Usava uma pala no olho direito, ficara cega acidentalmente ainda criança e foi casada com o português Ruy Gomes da Silva (1529-1573), príncipe de Eboli e duque de Pastrana. Após ficar viúva, foi amante do rei, como também de seu astuto secretário António Pérez (1540-1611), e por isso, se viu implicada numa trama política e sentimental que a levou à prisão e morte em seu próprio palácio em 1591. Antonio Pérez fugiu e salvou-se, morrendo muitos anos depois na França.
    Glória

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  13. Para mais informações sobre Rui Gomes da Silva, Príncipe de Eboli. >>>

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  14. Anónimo, o que é certo é que acompanha o meu blog.

    Obrigado pelas informações interessantes. :-)

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  15. Caro Paulo,
    Como sabe não posso estar presenta nas récitas do Don Carlo. Gostaria que me fizesse favor de me dizer, ou outro comentador deste blogue, que versão utilizam no São Carlos? A do Solti, a do Met (1980), a de que utilizaram no último Don Carlo do Scala ou a versão em quatro actos? Ou até pode ser alguma mistura, como ás vezes acontece.

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  16. Caro Raul,
    Tenho pena que não possa vir a Lisboa. A versão a apresentar no São Carlos é a de quatro actos.

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  17. Ainda há poucos anos foi a versão em quatro actos que vi em Paris (2001) e em Munique (2003).

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  18. A versão em quatro actos é muito frequente, Teresa. Mas a mim, como ao Raul, nesta versão falta Fontainebleau...

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  19. Inteiramente e acordo. Já tínhamos falado disso uma vez.

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  20. Embora tenha visto há uns anos a versão em quatro actos em Amesterdão com o Villazon e que circula em dvd, eu sentir-me-ia defraudado de não ver o acto de Fontainebleau. Será por causa da crise? Talvez esta versão fique mais "barata".

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  21. Recordo também aqui que foi o Don Carlo a primeira ópera que trouxe a Mara Zampieri a Portugal (1976) e que tive a oportunidade de ver e aplaudir muito. No Filipe II, o papel chave da ópera, estava um grande cantor e um incomensurável actor, mas já com a voz um pouco gasta: Cesare Siepi.

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  22. concordo com o Raul e o Paulo. Para mim o Don carlo sem fontainebleau é como ira um restaurante e nao comer as entradas ou o couvert. cai em seco. o primeiro acto é dotado de musica belissima. coros, duetos e arias. gosto tanto da aria dos dois amantes quando se ouvem os canhoes ao fundo a anunciar a festa. e gosto tanto do ar de desesperada da rainha quando é levada pela multidão e se afasta do seu príncipe.

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  23. Pese embora também privilegie a versão em cinco actos, é curioso notar que, considerada a disposição do material temático mais comummente empregue, designadamente, o final em fortíssimo (presente em ambas as versões italianas), este coaduna-se de modo nada despiciente com a introdução ao coro de monges, revestindo, sob este prisma, a obra de maior unidade, no sentido de uma superior lógica estrutural.

    Com mero intuito ilustrativo, remeto todos quantos partilham este espaço para um vídeo constante do meu canal no YouTube, que documenta Mara Zampieri na derradeira récita da produção de Fevereiro de 1977, levada à cena no Coliseu dos Recreios.

    http://www.youtube.com/watch?v=thac8hLbzis

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  24. Obrigado, Hugo. Essas récitas com Mara Zampieri hão-de ter sido memoráveis. E acredito que as que amanhã começam também o serão, pelas razões óbvias.

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  25. Sim, foi 1977 e não 1976. Eu estive presente nessa récita do Coliseu. E foi, entre outra razões, por causa desta récita e de um Simão Boccanegra posterior, que eu deixei de ir ao Coliseu: no São Carlos a Eboli foi um grande meio-soprano, Viorika Cortez, que tinha em 1971 feito a Adalgisa com a Norma da Caballé; no Coliseu a Eboli foi Giovanna Cassola, um meio soprano muito mediano.

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