Estreou há dias em Munique uma nova produção de "Turandot". A acção passa-se em 2046. A China comprou a dívida europeia e cobra agora os juros. A Europa encontra-se completamente dominada pela cultura da nova super-potência. Assustador? É a visão de Carlus Padrissa (La Fura dels Baus).
Ums Turandot que eu gostaria de ver mas que não vai ser possível. Obrigado pelo post.
ResponderEliminarCaro FanaticoUm,
ResponderEliminarEu nem sei se gostaria. A visão do futuro de Padrissa parece-me demasiado realista, apesar de ele dizer que a ópera acaba num tom positivo.
Uma encenação assombrosa de uma ópera tão conhecida, com nomes sonantes em todos os campos, resulta num espectáculo que eu bem gostaria de ver.
ResponderEliminarÉ igual aos Troianos e ao Anel, não é? Parece que o Carlus Padrissa tem umm modelo de encenação/produção que serve a qualquer ópera.
ResponderEliminarComo é que seria com o Barbeiro De Sevilha?... Uma Rosina suspensa no ar com o Conde Almaviva vestido de astronauta a trepar uma escultura humana durante a serenata?
Nunca vi uma encenação dos Fura dels Baus, mas esta parece espectacular.
ResponderEliminarSe não explicasses o conceito, no entanto, por este trailer eu não chegava lá, talvez por causa dos figurinos.
Ui ...
ResponderEliminarTambém prefiro não ir ver...
ResponderEliminar(E mais uma vez verifico como é fácil avançarmos todos na direcção do abismo - depois de voltar essa página da História, as pessoas perguntarão: "mas não viam os sinais?!" Viam, viam, mas preferiam não ver.)
Tem uma diferença em relação aos "Troianos" e ao "Anel", J. Ildefonso. Essas não tinham patinagem artística, que aparece agora com toda a propriedade porque, segundo o próprio Padrissa, e como sabemos, Turandot é a principessa di gelo.
ResponderEliminarDe resto, sim. Penso que a receita dele serve para tudo. No entanto, nesta "Turandot" o caso muda de figura. Padrissa parece estar a contar-nos como vai ser o nosso futuro e o que vemos não é lá muito bonito.
Pois nao o futuro n~~ao se avizinha nada bonita.
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