Barcarola nº 1, de Vianna da Motta, por António Rosado
A última noite de Março começou com a abertura de Noite de Maio, de Rimsky-Korsakov, mas logo se passou ao que interessava, que era António Rosado, que eu não ouvia há quase dois anos. Desta vez foi o Concerto nº 2 de Chopin, por sinal o primeiro do compositor, embora editado depois do segundo, o Concerto nº 1.
O nome de António Rosado não tem a projecção internacional, nem mesmo nacional, que têm outros pianistas portugueses, o que decerto explicará o facto de o Teatro de São Carlos não ter enchido. A Rosado não falta o talento, nem a técnica apurada, e o seu Chopin foi novamente deslumbrante e arrancou merecidíssimos aplausos. Notável a atenção do maestro letónio Gints Glinka, que dirigiu muito bem a Orquestra Sinfónica Portuguesa, tanto no concerto de Chopin como na Sinfonia nº 2 de Scriabin.
O ciclo Piano Romântico prossegue já no próximo dia 5 de Abril com Filipe Pinto-Ribeiro, que interpretará o Concerto nº 1 num programa dedicado a Tchaikovsky. Promete.
O ciclo Piano Romântico prossegue já no próximo dia 5 de Abril com Filipe Pinto-Ribeiro, que interpretará o Concerto nº 1 num programa dedicado a Tchaikovsky. Promete.
Reportagem da SIC sobre António Rosado e os Estudos de Debussy (2002)
Um dos mais notáveis pianistas portugueses, detentor de uma técnica apuradíssima, aliada a um "toucher" perpassado de basta elegância e expressividade.
ResponderEliminarDe acordo, Hugo.
EliminarTambém gosto de António Rosado, e gosto muito do Concerto nº2 de Chopin, tenho pena de não ter ouvisto.
ResponderEliminarTerias gostado, aposto.
EliminarEstou deliciada com esta barcarola, Paulo. Obrigada!
ResponderEliminarDe nada. E ele a dedilhar Debussy?
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