5.4.12

Paixão




E Bach como já não se usa.






14 comentários:

  1. Belíssima foto, belíssima flor e belíssima música.

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  2. Anónimo5.4.12

    Da simplicidade... que não se usa. Belo, tudo! Abr da bettips

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    1. Simplicidade monumental e reverente, bettips. É coisa antiga.
      Abraço.

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  3. Por algum motivo, o Bach de Richter encerra uma intemporalidade que sucede em envolver, continuamente, o ouvinte.

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    1. Eu também acho que o Bach de Richter é intemporal e grandioso. No entanto, a sua lentidão mística está completamente fora de moda, como sabemos. Já ninguém interpreta Bach assim, com esta monumentalidade.

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    2. Os paradigmas interpretativos advindos dos preceitos musicológicos, actualmente, em voga serão, certamente, diversos, conquanto, na minha óptica, não desabilitem em absoluto a elevação propiciada pelas leitura de Richter.

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    3. Bosc d'Anjou6.4.12

      Quem não tem pressa e gosta do seu Bach feito lentamente em tacho de barro, adora as interpretações de Rosalyn Tureck (1914-2003). No Goldberg dela que eu tenho - que perfaz cerca de 90 minutos em 2 CDs! - a Aria demora 4'43''. Para comparar, Murray Perahia, numa interpretação mais au courant - em todos os sentidos ;) - expedita isso em 3'58''. Mas há mais: numa récita pouco antes da sua morte, Tureck conseguiu prolongar o prazer por quase cinco minutos. Está aqui:

      http://www.youtube.com/watch?v=A2MfdZCais0

      Bosc d'Anjou

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    4. Como diz uma amiga minha, quando Rosalyn Tureck tocava, ouvíamos as notas todas de Bach, uma a uma.
      Obrigado por esta versão tântrica da Aria, Bosc. Não a conhecia

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    5. Ouça-se, igualmente, o admirável pioneirismo de Wanda Landowska ou um magistral Gaspar Cassadó na integral, por mim priorizada, das suites para violoncelo solo (Vox, 1957).

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  4. Passione, estamos a falar de sofrimento, agonia, não é, de todos nós, segundo eles dizem...

    Boa Páscoa, apesar de tudo, com primavera e flores.

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  5. Concordo em absoluto com a Gi. Obrigado Paulo.

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  6. Obrigado. E boa Páscoa, para quem for de Páscoa.

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