Através da Helena cheguei ao excerto de um documentário que nos mostra Fischer-Dieskau cantando e falando sobre Bach e Britten,
o qual me levou a um outro vídeo em que ele canta Welt, ade, ich bin dein müde (Mundo, adeus, estou cansado de ti). O Bach de Fischer-Dieskau, tão fora de moda, maravilhoso.
Tudo tão bom.
ResponderEliminarCoisas há que nunca estarão fora de moda. Este Bach é a perfeição! Eu fico absolutamente abismado quando ouço - e já ouvi! - cantores que nem um vocalizo de jeito conseguem fazer torcerem o nariz ao Bach de Fischer-Dieskau; porque este não corresponde ao limitadíssimo universo estilístico que eles aprenderam com limitadíssimos professores e encerraram nos limitadíssimos cérebros. Que canseira! Parafraseando Ricardo Reis: Ouçamos Dieskau e emudeçamos!"
ResponderEliminarQuando não se sabe fazer, diz-se que já não se usa. Assim fica tudo muito mais fácil.
EliminarPaulo, viste no primeiro documentário, a parte em que ele está a fumar? Ai, ai, ai. Dou-me por vencida, pronto. ;-)
ResponderEliminarClaro. Mas não digas a ninguém. Olha que se isso se sabe nos EUA...
EliminarO universo das interpretações historicamente informadas resvala, amiúde, para uma ortodoxia profundamente estéril, bem como sensorialmente vácua, quando não insistentemente agreste. O transbordante júbilo que emana, copiosamente, de leituras de referência de imortais obras, designadamente no que se reporta ao período em questão, não se compadece com meros espartilhos estilísticos, conquanto sejamos afortunados pela possibilidade de fruir do labor e mestria de reputados intérpretes, enérgicos professores da corrente em voga.
ResponderEliminarSaúde-se, em conclusão, o Bach de Dietrich Fischer-Dieskau!