Informa o Público que foi anunciada ontem uma temporada de Ópera no Teatro de São Carlos, a acontecer entre 10 de Abril e 11 de Maio. Comemora-se o bicentenário de Verdi com a sua trilogia - "Il trovatore", "La Traviata" e "Rigoletto" -, mas diz que não há dinheiro para mais e Wagner fica de fora. Para já, foram adiantados os nomes de três cantores: Agostina Smimmero, Giovanni Furlanetto e Joana Seara.
O Público informa também que "a 18 de Maio, haverá uma noite dedicada ao fado, com uma série de figuras conhecidas ainda não reveladas".
ResponderEliminarJá que estamos s falar de uma refundação do TNSC sob a divisa "espectáculo é espectáculo", queria deixar uma sugestão nesse sentido: quem diz fado, diz sardinha assada. Uma rijíssima sardinhada no terraço do Salão Nobre três vezes por semana era casa cheia garantida e talvez mesmo a termo boas perspectivas de privatização...
Não escreva isso alto, Bosc, que alguém pode aproveitar a ideia.
EliminarQuero fazer três vénias ao comentário do Bosc. E até lá!
EliminarÉ uma tristeza a situação para onde foi atirada a lírica no nosso País! Lamento muito, pelos músicos e pelo público.
ResponderEliminarMas, no que respeita a Verdi, ter a trilogia mais popular já é algo de bom. Pelo menos não se pode usar o argumento que se trazem à cena óperas menos conhecidas e mais "intelectualoides" e, assim, se afasta o público. Esperemos que estas o recuperem, pelo menos parcialmente.
Já a falta de Wagner, neste ano que também lhe é dedicado, é lamentável. Foi uma pena que o TNSC não tivesse proposto à Gulbenkian a realização conjunta de par de óperas encenadas (O Navio Fantasma e o Tannhauser ou o Lohengrin, por exemplo). Sim, é uma ideia delirante...
Na minha modesta óptica, um delírio assaz consciente, caríssimo Fanático_Um.
EliminarA partilha e distensão de recursos num período supliciado por uma alarmante escassez de meios líquidos constitui-se elementar na sua lógica e necessidade.
Não sei que dizer. Espero mais informações mas, para já, obrigada por estas.
ResponderEliminarO sítio do Teatro já dá mais informações sobre os elencos.
EliminarAh, aproveitam, aproveitam, no tempo Fundação de má memória, queriam aquilo como museu e para eventos de sociedade para os novos-ricos...
ResponderEliminarGlória
Tristes memórias, Glória. E o que aí está? Esperemos que as coisas mudem.
EliminarÉ o equivalente luso das encenações pós-modernas. Devem ansiar por encenar uma Traviata com sardinhada e tintol em vez de champanhe.
ResponderEliminarTriste fado, ser pobre. De espirito.
Não lhes dê mais ideias, Mário. Olhe que eles até são capazes de achar que isso fica giríssimo.
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