5.4.13

Jorge Rodrigues entrevista Ileana Cotrubas

Em Setembro do ano passado, Ileana Cotrubas esteve de visita a Lisboa para assistir a um concerto no Teatro de São Carlos, no qual o seu amigo Adriano Jordão tocou a Balada para piano e orquestra de Luís de Freitas Branco com a Orquestra de Macau.

Ileana Cotrubas actuou várias vezes em São Carlos - a última delas como Charlotte, ao lado do Werther de Alfredo Kraus - e despediu-se do público de Lisboa com um concerto memorável no Teatro de São Luiz, já lá vão para cima de vinte anos. Em 1990, recebeu a condecoração de Grande-Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada.

A Senhora Cotrubas, sem papas na língua, deu muito gentilmente uma entrevista a Jorge Rodrigues e Miguel Carranca registou a conversa na sua câmara. Porém, inconveniências das várias agendas só agora permitiram que a entrevista, devidamente traduzida e legendada, visse a luz do dia.

Os nossos agradecimentos à Terra Líquida Filmes e a Ricardo Espírito Santo, pelo entusiasmo, pela disponibilidade e pela generosidade, e uma menção especial a Pedro Miguel Ferreira, que dedicou várias horas a colar as legendas no sítio.

10 comentários:

  1. 2:40 "les directeurs de théâtre ne sont pas des grands personnalités qui savent beaucoup sur la musique, sur l'opéra, sur beaucoup de choses… ils sont seulement des administrateurs... c’est terrible”. Nas legendas, “são admiradores… é terrível”, ou seja, completamente o contrário do que Cotrubas disse. O cérebro só ouve o que quer, não é? De qualquer forma, obrigado a todos os envolvidos na produção deste filme. Quando tiver tempo, vejo o resto.2:54 "les directeurs de théatre ne sont pas des grands personalités qui savent beaucoup sur la musique, sur l'opéra sont seulement des administrateurs

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    1. Obrigado pela correcção, Plácido. Não foi o cérebro que quis ouvir o que Ileana Cotrubas não disse. Foi gralha, mesmo. Engano nosso. As minhas desculpas.

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    2. Pode apagar o meu comentário, Paulo. O trabalho até foi simpático e, desde que se corrija, não há problema nenhum! (Para não parecer desagradável)

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    3. De todo, Plácido. Ainda bem que estava atento e chamou a atenção para o engano.

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  2. Os amigos... uma Beleza saber deles, assim!!! Obg Paulo, e Jorge e todos os que estiveram envolvidos nesta divulgação da Cultura, da Arte do canto. Lição a reter das palavras simples.

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  3. Raul7.4.13

    Entrevista fraca com a senhora vagueando e "filosofando" por tópicos de que é uma diletante. Também me admira que depois de vinte anos em França não domine o francês, uma língua românica como o romeno, a sua língua-mãe. De música, do canto deveria falar e com interesse. Uma entrevista da qual tiramos pouca informação do tópico pela qual o entrevistado é procurado é uma entrevista sem interesse. Mas a culpa não é só da senhora, pois também é do entrevistador que deve de certo modo "controlar" a entrevistada quando a senhora começa a divagar por coisas sem interesse.

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    1. Permita-me que discorde, Raul. Ileana Cotrubas falou essencialmente de música, de maestros, de encenadores, de si própria. E como estava muito descontraída, Jorge Rodrigues deixou-a, e bem (acho eu), dar as suas opiniões sobre a actualidade e em algumas ocasiões divagar sobre outros assuntos.

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  4. Raul8.4.13

    Amigo Paulo, se eu não soubesse que este espaço não era de opinião, não havia o interesse em escrever nos comentários. A diatribe grega, onde toda a nossa cultura começou, é o segredo da vantagem do nosso Ocidente contra um Oriente seguidista e como dizia Voltaire "Posso não concordar em nada do que tu dizes, mas lutarei sempre para que o possas fazer". Um abraço

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    1. Outro para si, Raul. E a sua opinião é sempre bem-vinda.

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