Le Sacre du Printemps (imagem roubada aqui) |
Foi um escândalo no Théâtre des Champs-Élysées. Os Ballets Russes de Diaghilev apresentavam "Le Sacre du Printemps", com música de Stravinsky, mudando para sempre o rumo da História da Dança. E da Música.
A Sagração da Primavera sugere a celebração de um rito ancestral, culminando no sacrifício da jovem escolhida, que dança até à morte, como forma de agradecimento pelo despertar da Natureza.
A reconstituição da coreografia original de Nijinski permite-nos ter uma ideia do que foi afinal uma das criações artísticas mais marcantes do modernismo na segunda década do século XX. Tão moderna foi, que continua a sê-lo.
É uma peça impressionante e esta execução está brilhante. Acho que não seria demasiado incorrecto descrevê-la como uma ironia mórbida, sofisticada num sentido e completamente selvagem no outro. Tenho pena de não poder ter estado numa das representações do teatro Camões.
ResponderEliminar100 anos! De escândalo a uma representação perfeitamente normal; como o mundo muda e avança...
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