A Filarmonia de Berlim está a celebrar os cinquenta anos de existência (abriu a 15 de Outubro de 1963) e amanhã, Domingo, terá lugar um concerto comemorativo com transmissão gratuita via Digital Concert Hall. Para ouver, quem puder, às nossas 7 da tarde.
It is well known that the nature of musical space has had, and still has, great importance for many composers of the 20th and 21st century – György Ligeti for one commented that he had always sought to “suggest space”. The Berliner Philharmoniker, conducted by Sir Simon Rattle, dedicate this gala concert celebrating the 50th anniversary of the Philharmonie to the theme of “space music”, including a new work written specifically for the occasion by Wolfgang Rihm. Access to the live broadcast is free!
As early as the 16th century, composers of the Venetian School created highly diverse “space music” based on the principle of polychoral writing, exploiting the two opposing organ galleries of San Marco, as is impressively documented by the works of Giovanni Gabrieli. Ralph Vaughan Williams’s Fantasia on a Theme by Thomas Tallis also creates the impression for the listener of near and distant music, with the music that seems to come from afar representing a long past chapter in music history.
Similarly shrouded sounds are provided by the first movement of Beethoven’s Sonata quasi una fantasia op. 27 No. 2, known as the Moonlight Sonata, performed by Mitsuko Uchida, while György Kurtág’s spatial composition ...quasi una fantasia... played by the students of the Orchestra Academy together with the pianist, also requires spatially distributed instrument groups in addition to the piano. Hector Berlioz was yet another composer who knew how to use remote instruments skillfully and create imaginary spatial scenes. His monumental Grande Symphonie funèbre et triomphale op. 15 concludes this concert to celebrate the architect Hans Scharoun’s most significant creation.
O edifício projectado por Hans Scharoun é deslumbrante e tem servido de modelo inspirador para novas salas de concerto como as Filarmonias de Hamburgo (Herzog & de Meuron) e de Paris (Jean Nouvel), ambas em construção.
Um dos "retratos de família" de Martin Liebscher encontra-se no foyer. É uma colagem digital a partir de mais de mil imagens do artista, fotografado nas poses mais improváveis.
(Imagem retirada do site de Martin Liebscher) |
Obrigado, Paulo. Vou tentar ouvir, o que nós devemos à Berlim é mais que imenso, não há gratidão que chegue.
ResponderEliminarestá-se a ver e ouvir bem no Explorer ( o meu Chrome não dá). De facto a sala é um espanto.
EliminarAinda bem. Eu não pude ver.
EliminarOntem andei numa azáfama, nem pude ler os blogues, por isso não me dei conta, nem teria podido ouver de qualquer maneira. Tenho pena.
ResponderEliminarCaro Joao Alves,
ResponderEliminarObrigado pelo comentario, que por lapso nao consegui publicar mas que aqui fica reproduzido:
"João Alves deixou um novo comentário na sua mensagem "Raummusik":
Os retratos de família são realmente hilariantes. Tive oportunidade de os ver há duas semanas atrás. Quanto ao edifício deixava o adjectivo deslumbrante para o interior da sala, o resto é eficiente e eficaz. Sem luxo, sem desperdício, sem ostentação. Uma acústica assustadora para o executante: não admite falhas, ouve-se tudo."
Para mim, parte do deslumbramento vem exactamente do conceito de eficácia e de eficiência que Scharoun aplicou ao edifício. Quando olhamos as imagens da Filarmonia à época da sua construção verificamos que aquilo era um ermo, que se manteve até à queda do muro. O edifício e a sua História são fascinantes.
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