7.4.14

A 2ª de Mahler

Joana Carneiro (©)

É só para dizer que tivemos direito a uma Ressurreição extraordinária. A obra, absolutamente esmagadora, foi magnificamente dirigida por Joana Carneiro. A Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e as solistas Dora Rodrigues e María José Montiel estiveram em plena sintonia com a música de Mahler. Foi lindo de ver e no final o público explodiu aplaudindo de pé.



No entanto, o que aconteceu ontem no CCB é i-na-cei-tá-vel. Durante uns bons quinze minutos após o início do concerto, foram entrando e sendo sentadas dezenas de pessoas na plateia, acompanhadas pelo cochichar do pessoal de sala. Não adianta pedir muito claramente aos espectadores que desliguem os telemóveis em vez de os deixarem no silêncio porque os ecrãs e as vibrações perturbam os artistas e o restante público, e logo a seguir destruir a audição de metade de um andamento. Não foi a primeira vez que isto aconteceu no CCB. Parece tratar-se de um problema crónico lá para os lados de Belém.


5.4.14

Ressurreição

Amanhã há Mahler no CCB.


Com Dora Rodrigues (soprano), María José Montiel (meio-soprano), o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção de Joana Carneiro.

2.4.14

Arménia


Vem das mãos da Helena Araújo e do Ricardo Espírito Santo, o que é o mesmo que ter um carimbo de qualidade garantida. Ambos idealizaram e realizaram um documentário sobre a Arménia e o genocídio do povo arménio, sobre o qual passam cem anos em 2015. A Fundação Gulbenkian apoiou e a estreia está prevista para Outubro. Já podemos ver as primeiras imagens. Belíssimas.
Em 2015, 'celebra-se' o centenário do genocídio do povo arménio.
É uma história extraordinária que não pode nem deve ser esquecida.
O nosso enfoque será muito pouco bélico, antes mergulhar na cultura arménia e, dessa forma, partilhar a resiliência dum povo admirável.
Ricardo Espírito Santo