20.3.07

São Carlos e as vozes

Não gosto particularmente de Pinamonti e parece-me que a sua gestão, a nível artístico, pariu quase sempre ratos. Poucos foram os momentos de ópera verdadeiramente satisfatórios. Houve o Wozzek, claro. Mas preferia o tempo em que se apostava menos em produções de estadão para se poder pagar a cantores. Se cantavam em Londres, Berlim ou Nova Iorque, também vinham a Lisboa. Agora vêm os cantores que fazem carreiras assim-assim em teatros menores. Se não fosse a Gulbenkian, não poderíamos nunca ouvir algumas das vozes mais importantes que andam por aí, mesmo que de qualidade ou gosto discutível.

1 comentário:

  1. Assim como assim o S.Carlos é actualmente uma sombra do passado, quer em programção quer em exigência do público.

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