Volto agora ao meu passeio na zona de Azambuja.
Os avieiros vieram da zona de Vieira de Leiria para o Ribatejo, nos finais do séc. XIX. Viviam da pesca e habitavam nos próprios barcos, antes de começarem a construir as suas casas sobre estacas. Existem ainda algumas povoações com estas construções palafíticas, entre as quais a aldeia da Palhota. Aqui, na Casa do Avieiro, encontra-se uma placa de homenagem a Alves Redol (1911-1969).
Redol ia para a Ribeira do Tejo ouvir as histórias dos pescadores e das varinas, viveu no Pinhão e conheceu a vida dos trabalhadores dos barcos rabelos, saíu com os pescadores da Nazaré. A partir destas experiências escreveu vários romances de índole neo-realista, dos quais destaco aqui Avieiros, de 1942.
(Este post é dedicado à Maria João.)
Os avieiros vieram da zona de Vieira de Leiria para o Ribatejo, nos finais do séc. XIX. Viviam da pesca e habitavam nos próprios barcos, antes de começarem a construir as suas casas sobre estacas. Existem ainda algumas povoações com estas construções palafíticas, entre as quais a aldeia da Palhota. Aqui, na Casa do Avieiro, encontra-se uma placa de homenagem a Alves Redol (1911-1969).
Redol ia para a Ribeira do Tejo ouvir as histórias dos pescadores e das varinas, viveu no Pinhão e conheceu a vida dos trabalhadores dos barcos rabelos, saíu com os pescadores da Nazaré. A partir destas experiências escreveu vários romances de índole neo-realista, dos quais destaco aqui Avieiros, de 1942.
(Este post é dedicado à Maria João.)
Gostei de saber mais um pouco dessas vidas e gosto muito da fotografia.
ResponderEliminarE é para estas bandas que se come a bela fataça na telha. Podemos combinar ir lá um destes dias...
ResponderEliminarClaro, Paulo, quando te apetecer.
ResponderEliminarOlha jà ouvi falar mas nunca provei.A fataça é de rio ou sabe a mar?
ResponderEliminarA fataça é mesmo de rio, mas bem preparada é um grande petisco. Já se sabe que nós somos de petiscos.
ResponderEliminarApesar de parecer pequenina, esta casa é um charme! A construção com tábuas também se usa por aqui, na Costa Nova recuperaram algumas, para turista ver, e agora aparecem em todos os postais ilustrados. Os nossos antepassados sabiam fazer coisas bonitas com pouco recursos, coisa que a maioria de nós esqueceu!
ResponderEliminarConheço muito bem. E também os palheiros de Mira. Quando vi esta casa, lembrei-me logo dessas construções. Antigamente, as pessoas viviam em grande comunhão com a Natureza e conheciam a Canção da Terra.
ResponderEliminarPois é... a historia dos AVIEIROS é incompleta...
ResponderEliminarOs «ILHAVOS» criaram a praia de Vieira de Leiria com outros povos da Ria de Aveiro,... Colonizaram durante séculos o litoral desde Matosinhos até Isla Cristina no sul de Espanha... Colonizaram o Tejo e o Sado, construindo lá os palheiros que usavam no litoral e usaram as suas canoas de tabuas(bateiras) que trouxeram da Ria... Os Ilhavos continuam hoje no Tejo mas, infelizmente, a historia de alguns é curta que só encontram AVIEIROS com os PALHEIROS e as BATEIRAS dos «ILHAVOS»....
Leiam o primeiro capitulo das VIAGENS NA MINHA TERRA de GARRETT.... lá não se fala de avieiros... Só de ILHAVOS que navegam no mar e no rio e cultivaram o Ribatejo... Leiam para não dizerem asneiras...
Antonio Angeja
Sr. António Angeja, penso que o Sr. entrou bem ao afirmar que a história dos Avieiros era incompleta; Mas acabou mal ao afirmar que foram ditas asneiras: Penso que não foi é dita a verdade toda! Passe bem!
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