Na zona da Serra de Sintra, há um cravo em vias de extinção: o cravo-de-Sintra (Dianthus cintranus). O crescimento urbanístico, os incêndios, as acácias e o chorão contam-se entre as mais graves ameaças a alguns endemismos lusitanos, como é o caso da Armeria pseudarmeria. Ontem, encontrei este cravo no Cabo da Roca. Não sei se é o de Sintra ou se é Dianthus crassipes, também uma variedade rara.
Uma sensibilidade colorida, alguns de vós fazem-me (re)pensar o espírito dos homens. Delicioso passar por ti, digo eu! Abraços
ResponderEliminarA (aparente) simplicidade pode ser desarmante. Todos os cravos cheiram a liberdade.
ResponderEliminarPaulo, já pensaste em preservar essa espécie? Daqui a uns tempos voltas lá, colhes sementes e cultivas essas plantas. Assim, mesmo que desapareçam dos campos(que é o mais provável, com o andar das coisas), não ficarão extintas.
ResponderEliminarCris
Haja cravos todos os dias do ano.
ResponderEliminarTentarei passar por lá na altura de colher as sementes
:)
Oi, Paulo
ResponderEliminarVocê tocou no ponto exato. O que ameaça os endemismos, são espécies exóticas invasoras também. Se você for cultivá-los, além das sementes talvez ajude, as micorrizas, que são os fungos que ficam nas raízes... Linn Margulis explica isto. Desde que venho aqui aprendi muita coisa, e quando vi estes cravos, lembrei das Pivoines. Pensei que fossem chinesas mas parece que existem em Portugal também?
se apanhares algumas sementes, não todas, fica sabendo que tenho uma janela ca em casa que é optima para o multiplicar.Depois multiplicavam-se na floreira e ia-se ao Cabo da Roca deitar as sementes no mesmo local para ajudar a multipicar o n de exemplares...que me dizes?
ResponderEliminarMiguel, podemos ir ao cabo da Roca colher sementes.
ResponderEliminarArboretto, vou investigar as pivoines.