O czar Alexandre III ofereceu esta ponte a Paris para celebrar a paz entre a França e a Rússia mas foi o seu filho, Nicolau II, quem colocou a primeira pedra. Foi inaugurada por ocasião da Exposição Universal de 1900. Na margem direita do Sena, junto à ponte, foram construídos os pavilhões "Grand" e "Petit Palais"; ao longo do rio encontravam-se os pavilhões das nações, que procuravam alcançar a visibilidade e o prestígio através de realizações arquitectónicas grandiosas, por vezes ao gosto orientalista e "barroquizante" que a Arte Nova trouxe às artes decorativas.
A utilização da electricidade à noite e a primeira linha do metropolitano de Paris foram algumas das novidades.Les ponts et passerelles sur la Seine
Innovation en Europe à la Belle Époque
Aqui se prova que Paris é bonito em qualquer altura do ano!
ResponderEliminarE, «para celebrar a paz», o que ofereceu Paris à Rússia?
ResponderEliminarÉ verdade, Jardineira. Mas na Primavera, em tons menos cinzentos, com as árvores já verdes e tendo-se a sorte de ser brindado com um pouco de sol, a luz de Paris brilha mais.
ResponderEliminarMaria, não tenho conhecimento de prendas parisienses para a Rússia, além da visita do Presidente da República ao czar. Ficamos a aguardar esclarecimentos.
Bela reportagem fotográfica. Algumas dessas fotos podiam ser emolduradas e colocadas em paredes que as mereçam.
ResponderEliminarBjs.
Apesar da paz o justificar, este presentinho da Rússia a Paris é um bocadinho mais sumptuoso que um mero samovar ou um conjunto de matrioskas. Fiquei a pensar que teria havido uma prenda em troca. O tratado de paz garantiu, entre outras coisas, o envio de um número significativo de armas francesas ao exército russo, o suficiente para a Rússia sossegar entre os vizinhos com quem mantinha conversa tensa. Prenda inadequada, diríamos, para «celebrar a paz», mas ainda hoje popular entre aliados: damos armas ao outro para que este não as use contra nós.
ResponderEliminarBelas fotos estás um ás da objectiva.
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