(...)
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
(...)
Álvaro de Campos, Lisbon revisited (1926)
As "vistas" da tua janela são muito boas de facto...!
ResponderEliminarBeijo grande
A beleza das tuas fotos é um pouco dissonante com a aspreza dos versos dele :)
ResponderEliminar(Apesar de não conseguir ver as duas primeiras, já carreguei a página duas vezes e não consigo...)
Isabel, têm dias, são como o tempo.
ResponderEliminarJardineira, talvez dependa do ponto de vista, do estado de espírito, eu sei lá.
Também não consigo ver as duas primeiras e tenho pena, porque a terceira é fabulosa.
ResponderEliminarAbraço.
meu deus, dei comigo a pensar ao ver a última foto, tão esclarecedora que me induziu à expressão idiomática mais exterior possível a um ateu convicto : meu deus, veste-se tão mal em portugal! (vai cim letra piquena, porque essa é dimensão real de tamanha pequenez geograficamente limítrofe)
ResponderEliminarjosé (who else?)
Belissimas fotos como sempre (felizmente consegui abrir todas) e bem infiltradas no texto.
ResponderEliminarNão conhecia este poema de Alvaro de Campos. A ver se procuro o livro.
Assim se criam novas expectativas com os blogs dos amigos :))
Beijinhos
Obrigado, Pinguim.
ResponderEliminar(Penso que o problema das fotos que não abriam ficou resolvido).
José, who else but you?
Ana, Lisbon revisited aparece em várias edições da obra poética de Fernando Pessoa.
há vistas que é preciso revisitar amiúde. gosto muito das vistas destas colinas e de sta. engrácia, e gosto do modo como colocaste as fotos, aproveitando a tonalidade dominante de cada uma. muito bonito, rapaz
ResponderEliminarObrigado, Paulo.
ResponderEliminarFoi uma espécie de plano-sequência.