19.6.08

Lisboa revisitada





(...)
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
(...)

Álvaro de Campos, Lisbon revisited (1926)

9 comentários:

  1. As "vistas" da tua janela são muito boas de facto...!
    Beijo grande

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  2. A beleza das tuas fotos é um pouco dissonante com a aspreza dos versos dele :)

    (Apesar de não conseguir ver as duas primeiras, já carreguei a página duas vezes e não consigo...)

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  3. Isabel, têm dias, são como o tempo.

    Jardineira, talvez dependa do ponto de vista, do estado de espírito, eu sei lá.

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  4. Também não consigo ver as duas primeiras e tenho pena, porque a terceira é fabulosa.
    Abraço.

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  5. Anónimo20.6.08

    meu deus, dei comigo a pensar ao ver a última foto, tão esclarecedora que me induziu à expressão idiomática mais exterior possível a um ateu convicto : meu deus, veste-se tão mal em portugal! (vai cim letra piquena, porque essa é dimensão real de tamanha pequenez geograficamente limítrofe)

    josé (who else?)

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  6. Belissimas fotos como sempre (felizmente consegui abrir todas) e bem infiltradas no texto.
    Não conhecia este poema de Alvaro de Campos. A ver se procuro o livro.
    Assim se criam novas expectativas com os blogs dos amigos :))
    Beijinhos

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  7. Obrigado, Pinguim.
    (Penso que o problema das fotos que não abriam ficou resolvido).

    José, who else but you?

    Ana, Lisbon revisited aparece em várias edições da obra poética de Fernando Pessoa.

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  8. há vistas que é preciso revisitar amiúde. gosto muito das vistas destas colinas e de sta. engrácia, e gosto do modo como colocaste as fotos, aproveitando a tonalidade dominante de cada uma. muito bonito, rapaz

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  9. Obrigado, Paulo.
    Foi uma espécie de plano-sequência.

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