Há filmes que nos regalam a vista como se tivessem um único objectivo: consolar corações. A partir do romance "L'Astrée", escrito por Honoré d'Urfé nos inícios do séc. XVII, Éric Rohmer mostra-nos uma Gália de pastores, pastoras, ninfas e druidas que falam aquele Francês clássico, poético e lento, que mais ninguém fala. É música para os nossos ouvidos.
Túnicas esvoaçantes, cabelos longos encaracolados, campos primaveris e florestas frescas, a lembrarem a estética pré-rafaelita.
Túnicas esvoaçantes, cabelos longos encaracolados, campos primaveris e florestas frescas, a lembrarem a estética pré-rafaelita.
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Os Amores de Astrea e de Celadon
E onde se pode ver, cinemas alternativos?
ResponderEliminarPergunta inútil, estava no link! :)
ResponderEliminarPenso que, em Portugal inteiro, a única sala de cinema que o tem em exibição é o Medeia King...
ResponderEliminarAh tu também gostas dos Pré-Rafaelitas... Muito bem! ;) Abraço!
ResponderEliminarque idílico! paraíso terrestre?
ResponderEliminarArion, sou fã.
ResponderEliminarPaulo, apetece recuar no tempo e aterrar naquela Gália.
E lembrar-me eu que Rhomer está quase a fazer 90 anos....
ResponderEliminarAbraço.
Mas parece que ainda está muito fresco e mantém um sentido estético apuradíssimo.
ResponderEliminarAs imagens são lindas. O que me aborrece neste tipo de cinema é a aparente necessidade de um narrador em off.
ResponderEliminarNão devia uma imagem valer por mil palavras?
Gi, neste filme, a narração em off é muito discreta. Não só não aborrece como se torna necessária, pela beleza do texto.
ResponderEliminar...é mesmo "música para os nossos ouvidos" e para os olhos!...
ResponderEliminarAinda bem que concorda, MJ.
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