Nerone e Poppea: Pur ti miro, pur ti godo
(musicca75)
Pur ti miro, pur ti godo,
Pur ti stringo, pur t'annodo,
Più non peno, più non moro.
O mia vita, o mio tesoro.
Io son tua, tuo son io,
Speme mia, dillo, di.
Tu sei pur, l'idol mio,
Mio ben, mio cor, mia vita, sì.
Final de "L'Incoronazione di Poppea", de Claudio Monteverdi
Poppea: Mireille Delunsch
Nerone: Anne Sofie von Otter
Marc Minkowski e Les Musiciens du Louvre
encantado por "este" Nerone e pela Poppea!
ResponderEliminarComo pode um Nerone tão sereno e apaixonado pôr Roma a arder?
ResponderEliminarNão era o mesmo?! (Respondendo aos vossos comentários) Imagino que o Nero real não tivesse nada a ver com este. Embora a imaginação às vezes consiga ficar àquem da realidade...
ResponderEliminarNão sei se é por influência do filme, mas o nome desta planta parece também um dueto gracioso! Sul-americana, não?
Pois era este mesmo, Jardineira. Provavelmente também o imaginas na versão de Peter Ustinov.
ResponderEliminarVem da América do Sul, sim. Há quem lhe chame orgulho-da-Bolívia.
A nossa imaginação é um tanto formatada, é verdade! Li o Quo Vadis na adolescência, mais umas tantas séries e filmes americanos, e aí está.
ResponderEliminarMesmo assim... não pode! Talvez a serenidade fosse a imaginação do sr Monteverdi (?)
Certamente... Monteverdi não apreciava exageros dramáticos e nunca viu o "Quo vadis". Logo, o seu Nero era uma figura tranquila e respirava candura. O meu Nero, tal como o teu, assemelha-se ao das versões "technicolor".
ResponderEliminarÉ curioso como uma personagem histórica nos pode ficar na memória para sempre, devido a uma certa interpretação da mesma; é o que sucede com o Nero do Peter Ustinov; já vi várias outras interpretações e acho que o Nero não é assim, é como a imagem imbecil do Ustinov nos mostra quando Roma arde...
ResponderEliminarClaro, Pinguim. E a Cleópatra de toda a gente tem a cara da Taylor e falava como ela; Marco António é o Burton... Não há volta a dar-lhe.
ResponderEliminarAbraço.