Em meados do séc. XI, em Jerusalém, foram construídos uma igreja, um convento e um hospital, com o objectivo primordial de cuidar dos peregrinos doentes (de qualquer crença ou raça). Assim nasceu a Ordem dos Cavaleiros do Hospital, também conhecidos como Cavaleiros de São João de Jerusalém. Mas, em tempo de guerra santa, os Hospitalários acumularam a função de protectores da fé e dos territórios conquistados pelos Cruzados, juntamente com os Templários. Após a queda de Jerusalém, a ordem foi obrigada a deixar a Terra Santa e acabou por se estabelecer na ilha de Rodes, em 1310.
Durante cerca de duzentos anos, os Cavaleiros de Rodes mantiveram aqui a sua sede e foram donos de uma poderosa frota marítima que lhes assegurava um importante papel na defesa do mundo cristão no Mediterrâneo oriental, até que o sultão Solimão o Magnífico montou cerco a Rodes e os obrigou a renderem-se e a procurarem um novo território.
Neste blog aprende-se sempre, nunca se sai com a sensação de se ter perdido tempo.
ResponderEliminarObrigado.
Abraço.
Os nossos cruzados, recuando de ilha em ilha...
ResponderEliminarE nem um pézinho do colosso sobrou...? Tristes maravilhas da antiguidade!
Pinguim,
ResponderEliminaraprendemos uns com os outros e sou eu quem agradece.
Ophiuchus,
Ainda mergulhei com um sachinho para escavar, à procura de um dedo que fosse...
confesso que desconhecida a passagem da ordem por Rodes... as fotos, como sempre, estão fantásticas, com uma luz fantástica e apelam à deslocação!
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminartambém vou fazer uma confissão: o centro histórico da cidade de Rodes é muito interessante e é património mundial. Mas o centro do centro histórico está transformado num centro comercial ao ar livre, o que lhe retira grande parte do charme. Felizmente, a rua dos Cavaleiros mantém-se intacta e, por isso, com poucos turistas. As outras ruas, onde o comércio abunda, parecem formigueiros.
Estive em Rodes há 3 anos, Paulo, e fiquei com a mesma impressão: bonito mas muito turístico.
ResponderEliminarE as ruínas que particularmente me interessavam, como o teatro grego, e mesmo a Acrópole de Lindos, têm demasiado restauro.
Pois é, Gi.
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