1.9.08

Cavaleiros de Rodes


Em meados do séc. XI, em Jerusalém, foram construídos uma igreja, um convento e um hospital, com o objectivo primordial de cuidar dos peregrinos doentes (de qualquer crença ou raça). Assim nasceu a Ordem dos Cavaleiros do Hospital, também conhecidos como Cavaleiros de São João de Jerusalém. Mas, em tempo de guerra santa, os Hospitalários acumularam a função de protectores da fé e dos territórios conquistados pelos Cruzados, juntamente com os Templários. Após a queda de Jerusalém, a ordem foi obrigada a deixar a Terra Santa e acabou por se estabelecer na ilha de Rodes, em 1310.

Palácio do Grão-Mestre

Durante cerca de duzentos anos, os Cavaleiros de Rodes mantiveram aqui a sua sede e foram donos de uma poderosa frota marítima que lhes assegurava um importante papel na defesa do mundo cristão no Mediterrâneo oriental, até que o sultão Solimão o Magnífico montou cerco a Rodes e os obrigou a renderem-se e a procurarem um novo território.

Rua dos Cavaleiros

7 comentários:

  1. Neste blog aprende-se sempre, nunca se sai com a sensação de se ter perdido tempo.
    Obrigado.
    Abraço.

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  2. Os nossos cruzados, recuando de ilha em ilha...
    E nem um pézinho do colosso sobrou...? Tristes maravilhas da antiguidade!

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  3. Pinguim,
    aprendemos uns com os outros e sou eu quem agradece.

    Ophiuchus,
    Ainda mergulhei com um sachinho para escavar, à procura de um dedo que fosse...

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  4. confesso que desconhecida a passagem da ordem por Rodes... as fotos, como sempre, estão fantásticas, com uma luz fantástica e apelam à deslocação!

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  5. Paulo,
    também vou fazer uma confissão: o centro histórico da cidade de Rodes é muito interessante e é património mundial. Mas o centro do centro histórico está transformado num centro comercial ao ar livre, o que lhe retira grande parte do charme. Felizmente, a rua dos Cavaleiros mantém-se intacta e, por isso, com poucos turistas. As outras ruas, onde o comércio abunda, parecem formigueiros.

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  6. Estive em Rodes há 3 anos, Paulo, e fiquei com a mesma impressão: bonito mas muito turístico.
    E as ruínas que particularmente me interessavam, como o teatro grego, e mesmo a Acrópole de Lindos, têm demasiado restauro.

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