Quase cem anos após a estreia mundial de "Elektra", em Dresden, Deborah Polaski vem cantá-la a Lisboa, em versão de concerto. É já em Janeiro.
A música que Richard Strauss compôs para o libreto de Hugo von Hofmannsthal é esmagadora, tal como a tragédia que ela exprime, e foi um passo tão largo em direcção ao modernismo que assustou o próprio compositor e o levou a optar por caminhos menos turbulentos nas óperas seguintes. Cem anos passados, a "Elektra" ainda assusta muita gente.
Allein! Weh, ganz allein
(Onegin65)A música que Richard Strauss compôs para o libreto de Hugo von Hofmannsthal é esmagadora, tal como a tragédia que ela exprime, e foi um passo tão largo em direcção ao modernismo que assustou o próprio compositor e o levou a optar por caminhos menos turbulentos nas óperas seguintes. Cem anos passados, a "Elektra" ainda assusta muita gente.
Allein! Weh, ganz allein
* Quinta, 15 Jan 2009, 20:00 - Grande Auditório
* Segunda, 19 Jan 2009, 20:00 - Grande Auditório
ORQUESTRA GULBENKIAN
LAWRENCE FOSTER (maestro)
DEBORAH POLASKI (soprano) - Elektra
ROSALIND PLOWRIGHT (soprano) - Klytämnestra
JOHAN BOTHA (tenor) - Aegisht
STEPHANIE FRIEDE (soprano) - Chrysotemis
JOCHEN SCHMECKENBECHER (barítono) - Orest
Richard Strauss
Elektra, op. 58
Belíssima ária e maravilhosa voz...
ResponderEliminarBom ano.
Abraço.
Terrível e bela, esta ópera. Mas em versão concerto não sei se reduz o seu impacto. Penso que exige uma expressão cénica. Tem uma enorme concentração emocional.
ResponderEliminarAssusta.
ResponderEliminar:)
Pinguim,
ResponderEliminarSem dúvida, Strauss no seu melhor.
Cigarra,
Também gostaria de ver a "Elektra" numa boa encenação. Contudo, alguns cantores conseguem atingir uma grande expressividade em concerto e o que se perde em teatro ganha-se em música.
Jardineira,
E no entanto...
... se estivesse em Lisboa era bem capaz de seguir a tua sugestão, porque vale sempre a pena seguir as tuas sugestões. E a julgar pela apreciação da Cigarra levava uns pacotes de lenços de papel para as eventualidades.
ResponderEliminar2 em 1: com o pé direito e muito optimismo para contrariar as espectativas!
a história da própria Electra já é suficientemente assustadora (e mesmo sem o complexo da psicologia à mistura).
ResponderEliminarJardineira,
ResponderEliminarObrigado pelo 2 em 1. Vamos fazer os possíveis para tornar isto melhor.
Paulo,
É uma história terrível mas muito bem contada.
Eu assisti Polaski & Baltsa em Viena muitas vezes. Ópera tensa, pesada, com uma Elektra "louca" e irrasciva. Klytemnestra e seu monologo de 23 minutos. Uma experiencia para ficar na memoria. Que voz tem a Polaski! Genial. Mesmo passado o tempo em 2019, Elektra em Karlsruhe, la vamos nós de novo!
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