Artur Pizarro, que ao longo deste ano apresenta a integral de piano solo de Chopin em St. John's, Smith Square (leia-se aqui a crítica do recital de 11 de Maio), está em Lisboa. Hoje e amanhã, na Gulbenkian, tocará o Concerto para Piano e Orquestra de Schumann.
O concerto começa assim:
E Artur Pizarro toca assim a Balada op. 16 de Vianna da Motta:
Ouvi Pizarro há uns anos no Porto nesse mesmo concerto; ia desconfiado, voltei siderado.
ResponderEliminarTambém é verdade que o concerto de Schumnann vale a pena ser ouvido seja por quem for (quase).
Quase, Mário. Esse quase faz uma grande diferença.
ResponderEliminarFoi maravilhoso. Nunca tinha ouvido Pizarro. Nunca tinha ouvido o concerto de Schumann. Vim siderada. Devo-o ao nosso amigo Paulo. Um homem que, como diz uma nossa comum amiga, para além de um incontornável bom gosto é de uma intensa sensibilidade. Beijo agradecido
ResponderEliminarIo, eu é que fiquei contente por teres gostado, o que em nada me surpreendeu. Tenho acompanhado a carreira do Artur Pizarro e parece-me que cada concerto dele é melhor que o anterior.
ResponderEliminar(Como é que se faz um bonequinho corado?)
Essa crítica que linkas usa uma palavra muito apropriada para definir a maneira de tocar do Artur Pizarro: insouciance. Ele consegue realmente passar a impressão que aquilo é fácil, que está descontraído e não lhe custa nada. Isso só é possível, claro, depois de muito trabalho, mas também revela, penso eu, alguns traços da pesonalidade dele, que condizem com algumas histórias e bocadinhos de entrevistas.
ResponderEliminarJá perceberam que sou fã, claro.
Gi,
ResponderEliminarEssa "despreocupação" lembra-me que Gruberova disse ser a técnica o que permite a liberdade. Cito de memória, mas o sentido era esse.