30.9.10

Austeridade

Talvez prevendo as medidas de austeridade ontem anunciadas, o CCB programou a Integral da Obra para Piano de Chopin, por Artur Pizarro, no Pequeno Auditório. Foi muito bem pensado porque há que incentivar o público à poupança. Imagine os espectadores a afluírem em massa ao Grande Auditório; a quantidade de Euros que gastariam em bilhetes. Assim é um sossego. Não há, aforra-se, que o Natal não tarda aí.

12 comentários:

  1. sóparadizer30.9.10

    Sim...porque fatiotas e brinquedos repetidos é o q interessa...

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  2. Podíamos lançar uma petição ao CCB para passar os próximos recitais de Artur Pizarro para o Grande Auditório.

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  3. Se eles virem que os espectáculos esgotam, achas que não passam? Basta que lhes pareça que se vendem.

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  4. Mas a questão é que não deve mesmo encher. Com tantos espectáculos bons na Gulbenkian, pouca gente terá paciência para ir a Belém. É gasolina ou horas de transportes públicos, imenso desgaste - numa altura de austeridade económica. Além disso, é preciso ser muito melomaníaco para ouvir toda a obra de Chopin de uma vez. São muitas récitas e muitos euros. O pensamento também pode ser "qual escolher?". Depois as coisas atrasam-se... e não acredito que o grande auditório fosse render muito.
    Mas isto é só a minha especulação e posso bem estar enganado.
    Cumps--PZ

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  5. Não sei, lembrei-me agora do que fizeram à Festa da Música :-(

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  6. Muitos euros, Plácido? Vai desculpar-me, eu estava precisamente há poucos minutos a pensar que 12.5 euros era de borla. E sem falar de descontos.
    Além disso Chopin é um compositor popular, não estamos a falar de Scriabin, por exemplo, e o Artur Pizarro não é um desconhecido.

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  7. Tiraste-me as palavras dos dedos, Gi. Convida-se o Pizarro para uma empreitada desta envergadura e depois dá-se-lhe uma salita com capacidade para trezentos e poucos espectadores?

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  8. Um belo post irónico ligando a tua paixão de sempre, a música, à dura realidade da situação do nosso país.

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