O que mais me surpreende é como é possível, em 2011 e num país como Portugal, um jornalista com o reconhecimento (pensava eu) de JAS poder pensar e, sobretudo, escrever um texto como este. Será possível que não tenha percebido que a sociedade realmente evoluiu nas democracias ocidentais nas últimas décadas? Será possível que continue “agarrado” a “clichés” mais próprios do Estado Novo do século passado? Que decepção! A resposta da Helena é notável, mas o final é, de facto, o seu ponto alto e define, inequivocamente, o que está em causa em relação ao JAS. Haja paciência!...
O texto do JAS é uma imbecilidade na linha de outros que ele tem escrito, por exemplo, sobre os transsexuais. Nem sequer demonstram ignorância, porque ele só não aprende porque não quer. Ao contrário do que recomenda o amigo FanaticoUm ;-) eu não tenho mesmo paciência nenhuma para este tipo de coisa.
Caro FanaticoUm, Não me surpreende que haja pessoas que pensem como JAS. E o que de certo modo me surpreende (relativamente, tendo em conta a proveniência) não é ele ter escrito aquele texto. É tê-lo publicado.
Caro Paulo, Pois eu (ainda) fico surpreendido. Confesso que o Sol não integra as minhas leituras habituais e, por isso, não me apercebi das posições retrógradas de JAS. Repito, foi uma desilusão absoluta para mim, pois considerava (do tempo do Expresso) que o homem pensava e conhecia o mundo em que viva. Como me iludi!
A Gi (que penso ser minha colega de profissão), como é próprio das Senhoras informadas, foi muito mais lúcida e pragmática no que escreveu. Obrigado Gi, não posso estar mais de acordo consigo!
Eu também não sou cliente do Sol (nunca fui), mas às vezes caem-me uns escritos de JAS no colo. Evito lê-los, porém este fez muito ruído e não lhe escapei.
Julgo que JAS sucedeu em brindar os leitores com uma pseudo-lucubração de um vazio confrangedor que enferma, seriamente, de perspectivações equívocas. Lamentável.
O Almada Negreiros escreveu um texto magnífico sobre os ballets Russes de Diaghilev, quando esta companhia esteve em Portugal nos inícios do século XX. O dito texto constava de uma série de adjectivos, todos elogiosos, relativos à arte balética desses russos - ele era admirável, fantástico, brilhante, etc., etc., etc. Apetece-me escrever um texto de sinal contrário em relação a essa prosa do "Sol": merdosa; estúpida; aberrante; animalesca; ignorante; bestial (de besta); mal cheirosa; nojenta; asquerosa; falha de inteligência; incapaz; asnática; preconceituosa; imponderada; mal-educada; insensata; ignara; etc.; etc.; etc.... para quê perder mais tempo? Quanto ao autor, pessoa física - inqualificável! Sou radicalmente contra a violência física, mas neste caso justificava-se uma valente bengalada! E viva o Eça, que tão bem descreveu os JAS do nosso Portugal!
Jorge, Dizia-me uma amiga há pouco que pensava ser só a ela que por vezes apetecia resolver as coisas à bengalada. Verificou com satisfação que não é de facto a única pessoa.
Provavelmente já não está aqui ninguém... Só agora descobri isto, Paulo (shame on me!) Vê lá tu: andava à procura de um texto sobre Rachmaninov que não me lembro se já escrevi ou não (ai!), e vim ter aqui. Obrigada pelo elogio (e tu também, Jonas, caso leres isto). É um gosto andar nestas lides com gente como vocês.
Todos os posts da Helena são para ler do princípio ao fim. Este do link, não é, sequer, a excepção que confirma a regra :)
ResponderEliminarClaro, Jonas. O 2 Dedos é de leitura obrigatória.
ResponderEliminarBem-vinda :)
O que mais me surpreende é como é possível, em 2011 e num país como Portugal, um jornalista com o reconhecimento (pensava eu) de JAS poder pensar e, sobretudo, escrever um texto como este.
ResponderEliminarSerá possível que não tenha percebido que a sociedade realmente evoluiu nas democracias ocidentais nas últimas décadas? Será possível que continue “agarrado” a “clichés” mais próprios do Estado Novo do século passado? Que decepção!
A resposta da Helena é notável, mas o final é, de facto, o seu ponto alto e define, inequivocamente, o que está em causa em relação ao JAS.
Haja paciência!...
O texto do JAS é uma imbecilidade na linha de outros que ele tem escrito, por exemplo, sobre os transsexuais. Nem sequer demonstram ignorância, porque ele só não aprende porque não quer.
ResponderEliminarAo contrário do que recomenda o amigo FanaticoUm ;-) eu não tenho mesmo paciência nenhuma para este tipo de coisa.
Caro FanaticoUm,
ResponderEliminarNão me surpreende que haja pessoas que pensem como JAS. E o que de certo modo me surpreende (relativamente, tendo em conta a proveniência) não é ele ter escrito aquele texto. É tê-lo publicado.
Caro Paulo,
ResponderEliminarPois eu (ainda) fico surpreendido. Confesso que o Sol não integra as minhas leituras habituais e, por isso, não me apercebi das posições retrógradas de JAS. Repito, foi uma desilusão absoluta para mim, pois considerava (do tempo do Expresso) que o homem pensava e conhecia o mundo em que viva. Como me iludi!
A Gi (que penso ser minha colega de profissão), como é próprio das Senhoras informadas, foi muito mais lúcida e pragmática no que escreveu. Obrigado Gi, não posso estar mais de acordo consigo!
Eu também não sou cliente do Sol (nunca fui), mas às vezes caem-me uns escritos de JAS no colo. Evito lê-los, porém este fez muito ruído e não lhe escapei.
ResponderEliminarJulgo que JAS sucedeu em brindar os leitores com uma pseudo-lucubração de um vazio confrangedor que enferma, seriamente, de perspectivações equívocas. Lamentável.
ResponderEliminarO Almada Negreiros escreveu um texto magnífico sobre os ballets Russes de Diaghilev, quando esta companhia esteve em Portugal nos inícios do século XX. O dito texto constava de uma série de adjectivos, todos elogiosos, relativos à arte balética desses russos - ele era admirável, fantástico, brilhante, etc., etc., etc.
ResponderEliminarApetece-me escrever um texto de sinal contrário em relação a essa prosa do "Sol": merdosa; estúpida; aberrante; animalesca; ignorante; bestial (de besta); mal cheirosa; nojenta; asquerosa; falha de inteligência; incapaz; asnática; preconceituosa; imponderada; mal-educada; insensata; ignara; etc.; etc.; etc.... para quê perder mais tempo?
Quanto ao autor, pessoa física - inqualificável! Sou radicalmente contra a violência física, mas neste caso justificava-se uma valente bengalada! E viva o Eça, que tão bem descreveu os JAS do nosso Portugal!
Jorge,
ResponderEliminarDizia-me uma amiga há pouco que pensava ser só a ela que por vezes apetecia resolver as coisas à bengalada. Verificou com satisfação que não é de facto a única pessoa.
Hehe confesso que a tal amiga sou eu :-)
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminarPois é! Sempre gostei da maneira como o Eça resolve o "caso Dâmaso Salcede" n'Os Maias. Há gente que só mesmo à bengalada.
Já lhe dei o destaque merecido lá no meu tasco.
ResponderEliminarProvavelmente já não está aqui ninguém...
ResponderEliminarSó agora descobri isto, Paulo (shame on me!)
Vê lá tu: andava à procura de um texto sobre Rachmaninov que não me lembro se já escrevi ou não (ai!), e vim ter aqui.
Obrigada pelo elogio (e tu também, Jonas, caso leres isto).
É um gosto andar nestas lides com gente como vocês.
Eu estou, eu estou. Embora pouco...
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