Obrigado por lembrar este aniversário Paulo. A Elektra uma ecolha excelente mas confesso que a Gwenith Jones onde mais me impressionou foi na Salome. Uma cantora de excepçãoo, mais uma.
Não ouvi Gwyneth Jones ao vivo como Salome (e como Elektra também não), mas acho esta cena uma das mais arrebatadoras da História da Ópera. E podemos ter uma ideia de como teria sido se Dame Gwyneth tivesse chegado a cantá-la em Lisboa. Mas guardo na minha memória o concerto que ela deu na Aula Magna.
Uma extraordinária interpretação do monólogo inicial da Elektra. O que é mais curioso é que esta representação, como se pode ver depois de finalizado o video, é com a sexagenária Leonie Rysanek na Clitemnestra. Para mim é interessante porque sempre achei que estas duas grandes cantoras, hoje só comparáveis a Nina Stemme e Eva-Maria Westbroek, tinham muito em comum: bonitas, grandes presenças em palco, uma grande feminilidade, mais vulnerável na Rysanek, e um repertório excepcionalmente alargado, desde a ópera italiana (Verdi, Puccini), Mozart, Wagner e Strauss e mesmo ópera contemporânea. Paulo, também tive a sorte de estar no recital da Gwyneth Jones da Aula Magna. Talvez em 1989, se não estou em erro. Embora fose um recital fabuloso, não foi o melhor recital que vi, por causa de um outro que vi do Boris Cristoff no Coliseu em 1971.
Creio ter lido algures que Richard Strauss era um dos compositores que melhor explorava os limites do instrumento feminino.
Relativamente a Gwyneth Jones, como não admirar a portentosa coluna sonora detida por esta superior intérprete, aliada a um engajamento dramático inabalável. Pese embora, concedendo uma determinada variabilidade em termos de emissão, marcada, amiúde, por um insistente vibrato de contornos assaz metálicos, o poder vocal patenteado mostrava-se arrebatador na sua, aparentemente, incomensurável intensidade.
Strauss era ainda mais mau para os cantores do que Wagner :-) Nem sei como não destrói completamente a voz de quem o canta.
ResponderEliminarEle não era meigo, não. Principalmente na "Elektra" e na "Salome".
ResponderEliminarE Joan Sutherland também faria anos hoje.
Obrigado por lembrar este aniversário Paulo. A Elektra uma ecolha excelente mas confesso que a Gwenith Jones onde mais me impressionou foi na Salome. Uma cantora de excepçãoo, mais uma.
ResponderEliminarNão ouvi Gwyneth Jones ao vivo como Salome (e como Elektra também não), mas acho esta cena uma das mais arrebatadoras da História da Ópera. E podemos ter uma ideia de como teria sido se Dame Gwyneth tivesse chegado a cantá-la em Lisboa.
ResponderEliminarMas guardo na minha memória o concerto que ela deu na Aula Magna.
Uma extraordinária interpretação do monólogo inicial da Elektra. O que é mais curioso é que esta representação, como se pode ver depois de finalizado o video, é com a sexagenária Leonie Rysanek na Clitemnestra. Para mim é interessante porque sempre achei que estas duas grandes cantoras, hoje só comparáveis a Nina Stemme e Eva-Maria Westbroek, tinham muito em comum: bonitas, grandes presenças em palco, uma grande feminilidade, mais vulnerável na Rysanek, e um repertório excepcionalmente alargado, desde a ópera italiana (Verdi, Puccini), Mozart, Wagner e Strauss e mesmo ópera contemporânea.
ResponderEliminarPaulo, também tive a sorte de estar no recital da Gwyneth Jones da Aula Magna. Talvez em 1989, se não estou em erro. Embora fose um recital fabuloso, não foi o melhor recital que vi, por causa de um outro que vi do Boris Cristoff no Coliseu em 1971.
Raul,
ResponderEliminarO concerto na Aula Magna foi a 7 de Julho de 1989. Acabado de confirmar no programa de sala.
Uma grande Senhora...
ResponderEliminarCaro Paulo,
ResponderEliminarhavia escrito um comentário cujo envio terá sido, aparentemente, rejeitado. Não sei se a minha dúvida procede.
Hugo,
ResponderEliminarNão sei o que se terá passado. O seu comentário não chegou cá.
Creio ter lido algures que Richard Strauss era um dos compositores que melhor explorava os limites do instrumento feminino.
ResponderEliminarRelativamente a Gwyneth Jones, como não admirar a portentosa coluna sonora detida por esta superior intérprete, aliada a um engajamento dramático inabalável. Pese embora, concedendo uma determinada variabilidade em termos de emissão, marcada, amiúde, por um insistente vibrato de contornos assaz metálicos, o poder vocal patenteado mostrava-se arrebatador na sua, aparentemente, incomensurável intensidade.
Afinal, sempre surgiu. Os meus agradecimentos, Paulo.
ResponderEliminarCaro Hugo,
ResponderEliminarApareceu mais tarde. Deve ter vindo a pé por causa da greve dos transportes públicos.
:))
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