La Superba faz hoje 79 aninhos. Celebremos com alguns excertos do documentário Caballé - Beyond Music e terminemos com a Donna Elvira que cantou em Lisboa, ainda muito jovem, em 1960. Parabéns, Montse!
Uma das melhores cantoras so século0 XX e a melhor Norma do seu tempo deixando um lugar vago ainda não preenchido. Eu tiva a felicidade de a ver em Lisboa em 1972, precisamente na Norma, e depois em Pequim em recital em 1989. Da récita da Norma guardo preciosamente a sua fotografia autografada. Se calhar algum dia vale dinheiro, pois na loja do Met vendem-se fotografias autografadas. Eu estive quase para comprar um programa autografado pela Flagstad, mas achei demais 500 dólares. Havia lá fotografias da Nilsson.
de facto, Caballé terá sido aquela que, de modo mais congenial, terá herdado o sacro manto envergado por Normas pretéritas, designadamente, Maria Callas, num período temporal no qual avultavam intérpretes como Joan Sutherland, Cristina Deutekom, Shirley Verrett e Grace Bumbry, às quais me permito acrescentar Marisa Galvany, Radmila Bakocevich, Ljiljana Molnar-Talajic, Rita Orlandi-Malaspina, Rita Hunter, Elinor Ross ou Alda Borelli-Morgan, pese embora, num plano, comparativamente, secundário.
Caro Hugo Santos, Sim, a Sutherland tem grandes momentos, mas sem consoantes nem verdadeiros graves não se fazem Normas completas. Gostava também de referir outras grandes Normas, uma contemporânea da Callase anterior a Caballé, a maior, a Anita Cerquetti, outra conterrâna, a Elena Souliotis e outra que está entre as primeiras que referiu: a Renata Scotto.
A Caballé continua a ser uma das minhas cantoras favoritas capaz de interpretações absolutamente sublimes mas também de momentos muito sencuraveis. Lembro-me por exemplo de algumas obras "veristas" que gravou. O cd triplo Rossini/Donizetti/Verdi rarities está no meu top pessoal de melhores em absoluto.
Obrigado pela prenda...que nos deste a nós...
ResponderEliminarOra essa. Temos que agradecer a Ela.
EliminarO meu "coup de coeur" com a Caballé foi nesta ária fabulosa Bell'alme generose da Regina d'Inghilterra:
ResponderEliminarBell'alme generose,
a questo sen venite.
Vivete, omai gioite;
siate felici ognor.
siate felici tutti tuti tutti tutti
ognor
http://www.youtube.com/watch?v=4hvj4Vq9coY
(ao minuto 3:00)
Arrepiava-me com o siate felice tutti tutti tutti tutti...e aquele ognor final, oh céus!
Gràcies, Montserrat.
Obrigado, Mário. Como não sou muito de Rossini, por vezes passam-me ao lado algumas coisas boas dele, como esta. Não conhecia.
EliminarUma das melhores cantoras so século0 XX e a melhor Norma do seu tempo deixando um lugar vago ainda não preenchido. Eu tiva a felicidade de a ver em Lisboa em 1972, precisamente na Norma, e depois em Pequim em recital em 1989. Da récita da Norma guardo preciosamente a sua fotografia autografada. Se calhar algum dia vale dinheiro, pois na loja do Met vendem-se fotografias autografadas. Eu estive quase para comprar um programa autografado pela Flagstad, mas achei demais 500 dólares. Havia lá fotografias da Nilsson.
ResponderEliminarUma fotografia autografada da Caballé é para guardar religiosamente, Raul.
EliminarExistem excertos da "Norma" de Lisboa no YT: 1 e 2.
Caríssimo Raul,
Eliminarde facto, Caballé terá sido aquela que, de modo mais congenial, terá herdado o sacro manto envergado por Normas pretéritas, designadamente, Maria Callas, num período temporal no qual avultavam intérpretes como Joan Sutherland, Cristina Deutekom, Shirley Verrett e Grace Bumbry, às quais me permito acrescentar Marisa Galvany, Radmila Bakocevich, Ljiljana Molnar-Talajic, Rita Orlandi-Malaspina, Rita Hunter, Elinor Ross ou Alda Borelli-Morgan, pese embora, num plano, comparativamente, secundário.
Caro Hugo Santos,
ResponderEliminarSim, a Sutherland tem grandes momentos, mas sem consoantes nem verdadeiros graves não se fazem Normas completas. Gostava também de referir outras grandes Normas, uma contemporânea da Callase anterior a Caballé, a maior, a Anita Cerquetti, outra conterrâna, a Elena Souliotis e outra que está entre as primeiras que referiu: a Renata Scotto.
Caro Raul,
ResponderEliminarverdadeiramente lamentáveis, estes meus meus lapsos. Gato pela justa correcção.
A Caballé continua a ser uma das minhas cantoras favoritas capaz de interpretações absolutamente sublimes mas também de momentos muito sencuraveis. Lembro-me por exemplo de algumas obras "veristas" que gravou.
ResponderEliminarO cd triplo Rossini/Donizetti/Verdi rarities está no meu top pessoal de melhores em absoluto.
PS- Olá Raul.
Olá João,
ResponderEliminarQue obras veristas da Caballé tu não gostas?